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Minhas Empresas

Este manual tem como objetivo orientar o usuário final no preenchimento e utilização do cadastro de Empresa no sistema BomControle, de maneira simples e detalhada. Cada seção da tela é explicada e resume as regras de preenchimento e o impacto dos campos em outros módulos do sistema, como por exemplo Financeiro, Estoque e Vendas (emissão de notas fiscais).

Visão Geral do Cadastro de Empresa

O cadastro de Empresa no BomControle define os dados da própria empresa emitente de notas fiscais e configurações que impactam vários módulos do sistema (Financeiro, Vendas e Emissão de Notas). Este manual orienta o preenchimento de cada campo, indicando regras, impactos em outras telas e observações importantes. O cadastro da empresa está acessível via menu Financeiro > Cadastros > Empresa (no topo do sistema).

Cada seção abaixo corresponde a um grupo de campos na tela de cadastro. Siga as orientações para configurar corretamente sua empresa no sistema.

Dados Básicos da Empresa

A figura abaixo indica a seção de Dados Básicos do formulário Empresa:

Figura 1 — Dados Básicos

Nesta seção, informe os dados cadastrais fundamentais da empresa:

  • CNPJ: Informe o CNPJ da empresa (formato 00.000.000/0000-00). Ao digitar, o sistema valida e permite buscar os dados via integração. Se a empresa já estiver cadastrada no BomControle ou o CNPJ estiver associado a outro cadastro, o sistema alertará e impedirá uso duplicado. Regra: Obrigatório para empresas que emitirão notas fiscais (NFe/NFSe/NFCe). Sem CNPJ, não é possível habilitar a emissão de notas.

  • Nome Fantasia: Digite o nome fantasia (nome comercial) da empresa. Obrigatório. Máximo de 100 caracteres. Esse nome aparece em relatórios e notas fiscais (quando aplicável) como identificação da empresa. Deve ser preenchido exatamente como a empresa é conhecida pelos clientes.

  • Razão Social: Informe a razão social registrada. Obrigatório, até 100 caracteres. Usado em documentos fiscais e contratos. Deve corresponder ao nome jurídico da empresa.

  • Logotipo: Opcionalmente, anexe o logotipo da empresa (formatos suportados: .jpeg, .jpg, .png, .gif; tamanho até 3MB). Clique em Anexar Logotipo e selecione a imagem. O sistema exibirá um ícone de confirmação se o logo foi anexado. Impacto: Este logotipo pode ser exibido em documentos gerados (como notas fiscais, recibos ou propostas), personalizando-os com a marca da empresa.

  • Padrão: Toggle Sim/Não para definir se esta empresa será a padrão no uso do sistema. Marque “Sim” se esta for a empresa principal que você utiliza para lançamentos. Impacto: Quando existem múltiplas empresas cadastradas, a empresa marcada como padrão será selecionada automaticamente em filtros e telas do sistema.

Observação: Caso sua conta possua multiplas empresas (por exemplo, filiais ou CNPJs distintos), você poderá cadastrar cada uma separadamente. Use o campo Padrão para destacar a mais usada. Depois de salvar o cadastro, é possível alternar entre empresas para lançar dados nos módulos (o sistema mostrará opções de “selecionar ambiente” se houver mais de uma empresa ativa).

Inscrições e Regime Tributário

A figura abaixo indica a seção de Dados Básicos relacionados ao regime tributário do cadastro de Empresa:

Figura 2 — Dados Básicos - Regime Tributário

Nesta seção, detalhe as inscrições fiscais e enquadramentos tributários da empresa:

  • Inscrição Estadual (IE): Informe o número da Inscrição Estadual da empresa (até 19 dígitos, apenas números). Caso a empresa seja isenta de IE, marque a caixa “Isento?” ao lado. Ao marcar isento, o campo é desabilitado e exibirá “ISENTO”. Regra: Se a empresa não for isenta, o número da IE é obrigatório e o UF da IE deve ser selecionado.

  • UF da Inscrição Estadual: Se a empresa tiver IE, selecione o estado (UF) em que a IE está registrada. Esse campo fica desabilitado caso Isento esteja marcado. Obrigatório caso tenha IE.

  • Dica: Empresas do Simples Nacional que não contribuem com ICMS ou prestadoras exclusivamente de serviços podem ser isentas de IE conforme legislação estadual. Marque “Isento” apenas se for o caso oficial da sua empresa.

  • Inscrição Municipal (IM): Número da Inscrição Municipal da empresa (registro na prefeitura). Até 19 caracteres. Obrigatório para emissão de NFSe (Nota Fiscal de Serviço), pois muitas prefeituras exigem a IM do prestador. Caso sua empresa não tenha IM (por exemplo, atividades não sujeitas a cadastro municipal), consulte orientações da sua prefeitura – se for oficialmente isenta, pode-se indicar “ISENTO”.
    Observação: No sistema, não há um checkbox de isenção para IM; caso aplicável, informe no campo texto conforme orientação local (alguns municípios aceitam “ISENTO” ou deixam em branco se não exigido). Contudo, o sistema marca esse campo como requerido, portanto preencha algo (o número ou indicação de isenção) para conseguir salvar.

  • Regime Tributário: Selecione o regime tributário da empresa dentre as opções:

  • Simples Nacional: Pequenas empresas optantes do Simples (regime unificado de impostos).

  • Lucro Presumido: Regime de tributação com base em presunção de lucro.

  • Lucro Real: Regime de tributação pelo lucro real apurado.
    Impacto: O regime escolhido afeta configurações de impostos no sistema. Por exemplo, se Simples Nacional, o sistema exibirá configurações específicas (como opção de enquadramento no Simples para NFSe e um alerta de que impostos federais retidos não são vinculados diretamente). Já regimes de Lucro Presumido/Real habilitam a necessidade de configurar tetos de retenção de impostos (IRRF, INSS, etc. – detalhados na seção Impostos mais adiante). Escolha o regime correto conforme o enquadramento fiscal da empresa, para que cálculos de nota fiscal e relatórios contábeis sejam precisos.

  • Tipo Empresa: Informe a natureza jurídica da empresa dentre as opções fornecidas (MEI, Ltda, Empresa Individual, Associação, etc.). Obrigatório. Esse campo é informativo e pode aparecer em relatórios ou fichas cadastrais. Observação: Selecione o tipo que melhor representa a constituição jurídica. Por exemplo, MEI (Micro Empreendedor Individual) se for optante como MEI; Empresa Limitada para sociedades Ltda; Empresa Individual para firma individual não MEI; Associação se aplicável. Embora não altere cálculos, manter esse dado correto ajuda em integrações contábeis ou declarações.

Contato e Identificação Visual

A figura abaixo indica a seção de Dados Básicos relacionados ao contato e a identificação visual da Empresa:

Figura 3 — Dados Básicos - Contato

  • Telefone: Número de telefone de contato principal da empresa. Use o formato com DDD (o campo aplica máscara automática). Opcional, porém recomendável. Esse telefone pode constar em notas fiscais ou ordens de serviço impressas, auxiliando clientes a entrarem em contato. Não há impacto sistêmico além de registro informativo.

  • Sigla: Escolha uma sigla ou abreviação para representar a empresa. No sistema, há um seletor de siglas (normalmente composto por letras do alfabeto). Geralmente utiliza-se 2 ou 3 letras que identifiquem a empresa (por exemplo, “BC” para BomControle). Impacto: A sigla, combinada com a cor (abaixo), é usada para formar um ícone circular da empresa exibido em alguns locais da interface (por exemplo, na troca de empresas ou em indicadores). É uma forma rápida de reconhecer visualmente a empresa.

  • Cor: Selecione uma cor para o ícone da empresa. Há uma paleta de cores ou seletor personalizado. Essa cor preenche o fundo do círculo de identificação onde a sigla da empresa é exibida. Observação: Escolha uma cor que contraste bem com o texto da sigla para melhor visibilidade. Essa personalização não afeta nenhuma função além da estética da interface.

  • Preview: Ao lado, o sistema mostra um preview (pré-visualização) do ícone da empresa – um círculo colorido com a sigla escolhida. Assim você consegue verificar como ficam a Sigla + Cor escolhidas. Ajuste conforme desejado até ficar satisfeito, antes de salvar.

Localização (Endereço da Empresa)

A figura abaixo indica a seção de Localização relacionados ao cadastro da Empresa:

Figura 4 — Localização (Endereço da Empresa)

Preencha o endereço completo da sede da empresa. A interface fornece campos integrados para facilitar o cadastro:

  • CEP: Informe o CEP da empresa. Ao digitar, o sistema pode buscar automaticamente o endereço (rua, bairro, cidade, estado) através do CEP informado. Se o CEP for válido, os campos seguintes serão preenchidos automaticamente. Caso o CEP não seja encontrado, você poderá preencher manualmente. Obrigatório.

  • Logradouro: Nome da rua/avenida. Se o CEP foi preenchido e encontrado, este campo já virá com o logradouro. Caso contrário, digite o nome oficial da rua, avenida, etc.

  • Tipo de Logradouro: Selecionar o tipo (Rua, Avenida, Travessa, etc.). Esse campo também pode ser preenchido pelo auto-completar do CEP. Verifique se corresponde (ex.: “Rua”, “Av.”).

  • Número: Número do imóvel/sede. Preencha apenas o número (sem complementos aqui). Obrigatório para localização precisa.

  • Complemento: Informação adicional de endereço, se houver (por exemplo, sala, conjunto, andar, bloco). Opcional.

  • Referência: Ponto de referência para localização (opcional). Pode ser útil se o endereço for de difícil acesso ou para complemento informativo (não é usado em notas fiscais; é apenas para referência interna ou de entrega).

  • Bairro: Bairro ou distrito. Também preenchido via CEP quando disponível; se não, informe manualmente. Obrigatório.

  • Cidade: Selecione a cidade (município). Quando você informa o CEP, o sistema já identifica Cidade e Estado correspondentes e preenche esses campos. Caso contrário, escolha o estado primeiro e depois selecione a cidade correta. Obrigatório.

  • Estado (UF): Selecione o estado (Unidade Federativa) da cidade informada. Obrigatório. (Preenchido automaticamente via CEP na maioria dos casos.)

Impactos e Observações:
- O endereço completo é utilizado na emissão de notas fiscais (tanto NFe quanto NFSe exibem o endereço do emitente). Portanto, certifique-se de que está correto e completo, conforme cadastro fiscal. - No caso de NFSe (Nota Fiscal de Serviço Eletrônica), o município cadastrado aqui determina configurações específicas de emissão (por exemplo, a lista de “Regime Especial de Tributação” disponível, códigos de tributação de RPS e a integração com a prefeitura correta). Importante: se a cidade não estiver correta ou não tiver suporte de integração, a emissão de NFSe pode não funcionar. Cadastre a cidade exata onde a empresa está registrada para ISS. - O CEP agiliza o preenchimento, mas revise se todos os campos vieram corretos (alguns CEP abrangem várias ruas, então confira logradouro e bairro). Caso a cidade não carregue automaticamente pelo CEP, selecione manualmente o Estado primeiro – isso habilita o campo de Cidade com as opções correspondentes. - Se a empresa possui filiais com endereços diferentes emitindo notas, cada filial deve ser cadastrada como uma nova empresa no sistema (com seu CNPJ e endereço próprio). Este cadastro trata de uma empresa por vez – normalmente a matriz, mas pode ser usado também para filiais conforme necessidade.

CNAE (Classificação de Atividade Econômica)

A figura abaixo indica a seção de CNAE relacionados ao cadastro da Empresa:

Figura 5 — CNAE (Classificação de Atividade Econômica)

Aqui você cadastra as atividades econômicas da empresa através dos códigos CNAE:

  • Adicionar CNAE: Use o campo de busca CNAE para procurar o código/descrição da atividade. Ao começar a digitar, o sistema listará opções correspondentes (códigos oficiais de CNAE com descrição). Selecione o CNAE desejado e clique no botão “+” verde para adicioná-lo à lista da empresa.

  • Obrigatoriedade: Pelo menos um CNAE deve ser adicionado (caso contrário, o sistema considerará pendente). A primeira atividade adicionada é marcada como principal automaticamente.

  • Lista de CNAEs Adicionados: Abaixo do campo, há uma tabela mostrando os CNAEs já vinculados à empresa. Para cada item:

  • É exibido Código e Descrição do CNAE.

  • Botão de Excluir (lixeira): remove o CNAE da lista, se não for mais aplicável.

  • Botão de Estrela: define aquele CNAE como o principal (atividade econômica primária da empresa). Apenas um CNAE pode ser principal. O marcado aparece com a estrela em destaque (e “Sim” internamente). Use esse botão se adicionar múltiplos CNAEs e precisar trocar qual é o principal.
    Obs.: Caso haja apenas um CNAE, ele será principal por padrão.

Impactos:
- O CNAE principal pode aparecer em algumas notas fiscais de serviço para informar atividade da empresa (em algumas integrações de NFSe, o sistema pode usar o CNAE principal para identificar o tipo de serviço padrão). Além disso, o cadastro de CNAE auxilia no gerenciamento interno e relatórios gerenciais (por exemplo, em integrações contábeis ou módulos futuros). - Mantenha todos os CNAEs pertinentes cadastrados, pois isso documenta quais atividades a empresa exerce. Especialmente se a empresa presta serviços variados, será importante ter os CNAEs correspondentes para emissão de NFSe em certos municípios (algumas prefeituras exigem que o serviço prestado esteja contemplado no CNAE da empresa).

Plano de Contas (Classificação Financeira)

A figura abaixo indica a seção de Plano de Contas relacionados ao cadastro da Empresa:

Figura 6 — Plano de Contas (Classificação Financeira)

Defina qual Plano de Contas a empresa utilizará para classificar suas receitas e despesas:

  • Selecionar Plano de Contas: Escolha um plano de contas na lista disponível. Por padrão, o BomControle fornece um Plano de Contas Padrão (geral) que pode ser utilizado por todas as empresas. Se você nunca criou um plano específico, selecione o padrão ou outro disponível. No primeiro cadastro da empresa, é obrigatório selecionar um plano de contas.
    Opções: Caso sua empresa já tenha um Plano de Contas diferenciado (exclusivo) ou deseje criar um, veja a opção “Alterar Plano de Contas” abaixo. Se não, pode usar o Plano Padrão fornecido pelo sistema que já inclui categorias comuns pré-definidas.

  • Alterar para Plano de Contas Diferenciado: Logo abaixo, há uma configuração “Alterar Plano de Contas para a empresa” com um botão de alternância (toggle). Habilitando este toggle (Sim), o sistema criará um novo plano de contas exclusivo para esta empresa (copiando o padrão como base). Isso permite personalizar categorias, adicionar ou remover contas contábeis apenas para esta empresa, sem afetar outras.
    Atenção: Ao ativar um plano diferenciado, a ação é irreversível (exceto limpando todos os dados do BomControle). O sistema exibe um aviso de confirmação, pois após criado um plano exclusivo, não é possível retornar a usar o plano padrão compartilhado. Só utilize se realmente precisar de um plano customizado para esta empresa (por exemplo, estrutura contábil específica).

  • Esta ação irá abrir a tela abaixo exigindo a confirmação do usuário e explicando o impacto que será causado no sistema:

  • Manutenção do Plano de Contas: Se a empresa já estiver usando um plano diferenciado e já tiver movimentações lançadas, o combo de seleção fica travado (não é possível mudar para outro plano). Nesses casos, aparecerá um botão “Manutenção do Plano de Contas”, que permite editar o plano diferenciado (abrindo a tela de gestão das contas contábeis). Use este botão para incluir/alterar contas contábeis específicas da empresa após já ter movimento financeiro.
    Regra: Se já houve lançamentos financeiros usando o plano, não é permitido trocar de plano (isso garante integridade dos dados, já que mudar o plano poderia invalidar a classificação de lançamentos antigos). Por isso, o campo Plano de Contas fica desabilitado quando a empresa possui movimentações. O caminho então é usar a manutenção para ajustar o plano atual conforme necessário.

Impactos:
- O Plano de Contas escolhido/diferenciado afetará todos os lançamentos financeiros da empresa – categorias de receita, despesa, investimentos, etc. Por exemplo, ao lançar uma despesa, o sistema usará as contas desse plano para classificação.
- Se você mantiver o Plano Padrão, as categorias são compartilhadas com outras empresas que também o utilizam (recomendado para empresas de mesmo segmento ou se não precisar de granularidade diferente). Se optar por plano diferenciado, você poderá criar categorias específicas (útil para empresas com necessidades contábeis especiais ou quando se quer separar completamente o financeiro de cada empresa).
- Dica: Ao criar a empresa, se tiver dúvida, pode inicialmente usar o Plano Padrão para começar rápido. Se depois identificar necessidade de contas exclusivas, ainda é possível ativar o plano diferenciado (desde que não tenha movimentos ou mesmo com poucos lançamentos – mas lembre, após ativar, não pode voltar atrás). Planeje essa escolha no início para evitar complicações futuras.

Anexos da Empresa

A figura abaixo indica a seção de Anexos relacionados ao cadastro da Empresa:

Figura 7 — Anexos da Empresa

Você pode armazenar arquivos e imagens relacionados à empresa no cadastro:

  • Adicionar Anexos: Clique na área “Arraste e solte arquivos aqui ou clique para procurar” para anexar documentos. Podem ser adicionados arquivos de imagem (.jpeg, .png, .gif), PDFs, planilhas (.xls/.xlsx) etc. Múltiplos arquivos podem ser anexados (há suporte a selecionar vários).
    Regras: Tamanho máximo por arquivo: 10MB (limite geral do sistema). Formatos suportados: diversos (imagens, PDF, XML, planilhas, texto, etc). Se um arquivo ultrapassar o limite ou tiver formato inválido, o sistema mostrará um alerta em vermelho (“imagem ultrapassa o tamanho” ou “tipo de arquivo inválido”).

  • Visualização e Gestão: Os anexos adicionados aparecem em miniaturas (thumbnails) na seção. Cada item mostra uma pré-visualização (ou ícone do tipo de arquivo) e possui uma lixeira para removê-lo se desejado. Arquivos recém adicionados exibem um ícone de relógio até serem efetivamente enviados e salvos. Após salvar o cadastro, os anexos ficam listados com a possibilidade de abri-los (clicando na miniatura) ou excluí-los.

  • Uso dos Anexos: Estes arquivos ficam associados ao cadastro da empresa e servem para referência e organização interna. Podem incluir, por exemplo: contrato social, alvará, comprovantes de inscrição, logotipo em alta resolução, ou qualquer documento pertinente. Impacto no sistema: Os anexos não são automaticamente utilizados em transações, são apenas armazenados. Mas mantê-los aqui centraliza informações da empresa, facilitando acesso rápido quando necessário.

Observação: Por enquanto, os anexos não afetam outros módulos diretamente. Trate-os como um “arquivo digital” da empresa dentro do sistema. Lembre-se de que todos os usuários com acesso a este cadastro poderão visualizar os anexos, então suba apenas documentos apropriados.

Outros (Observações Gerais)

A figura abaixo indica a seção Outros relacionados ao cadastro da Empresa:

Figura 8 — Outros (Observações Gerais)

Observações: Campo de texto livre para anotações adicionais (até 500 caracteres). Use este espaço para registrar qualquer informação relevante sobre a empresa que não se encaixa nos demais campos. Por exemplo: “Empresa matriz do grupo X”, “Mudança de endereço em andamento”, “Cliente desde 2020 do escritório Y”, etc.
Impacto: É um campo puramente informativo dentro do cadastro, sem ligação com módulos. Serve como nota interna para usuários que visualizam o cadastro da empresa. Exemplo: Instruções especiais, históricos, ou lembretes administrativos.

BPO (Business Process Outsourcing – Contabilidade/Terceirização)

A figura abaixo indica a seção BPO relacionados ao cadastro da Empresa:

Figura 9 — BPO (Business Process Outsourcing - Contabilidade/Terceirização)

(Nota: seção visível somente após salvar a empresa e para usuários com acesso a convites BPO.)

Se sua empresa utiliza serviços de contabilidade externa integrados via BomControle (módulo BPO), esta seção permite convidar ou gerenciar acesso de um escritório contábil ou profissional terceirizado aos dados da empresa:

  • Convite de Usuário Externo: Há um campo de busca e botão de pesquisa. Você pode digitar o e-mail ou nome de um contador/escritório parceiro cadastrado na rede BomControle e convidá-lo. Ao encontrar o usuário, o sistema abrirá uma janela de confirmação para enviar um convite BPO.

  • Status do Módulo BPO: Caso o módulo não esteja ativo para sua empresa, o sistema pode exibir uma informação ou requerer ativação prévia. Empresas com BPO ativo mostrarão listagem de usuários convidados e suas permissões.

  • Reenvio de Convite/Histórico: Para convites pendentes ou expirados, há opções de reenvio (ícone de e-mail). Você também pode acompanhar no histórico quem foi convidado, quando, e aceitar ou remover acessos.

Impactos: Ao conceder acesso BPO, o profissional externo poderá entrar no ambiente da sua empresa (com permissões restritas acordadas) para auxiliar na contabilidade, fechamentos financeiros e fiscais. Isso não altera dados por si só, mas permite colaboração. Mantenha o cadastro da empresa completo e correto, pois seu contador dependerá desses dados (CNPJ, regime tributário, etc.) para configurar a integração contábil e validar informações.

Observação: Se você não utiliza o serviço BPO, pode ignorar esta seção. Ela não interfere nos demais módulos, ficando inativa caso nenhum usuário externo seja convidado.

Configurações de Vendas

A figura abaixo indica a seção de Configurações de Vendas relacionados ao cadastro da Empresa:

Figura 10 —  Configurações de Vendas

Esta aba agrupa parâmetros relacionados ao módulo Vendas da empresa – abrangendo tanto vendas de produtos quanto de serviços:

  • Realiza Venda (Vende?): Alternador geral Sim/Não. Marque “Sim” se a empresa realiza vendas ou faturamento de produtos/serviços a clientes. Caso “Não”, significa que a empresa não usará o módulo de vendas (nenhuma venda será registrada para ela) – o sistema então oculta/desativa as configurações específicas de vendas abaixo.
    Impacto: Se Não, todos os campos de venda (contas, categorias, etc.) ficarão desabilitados, e também não será possível emitir NFC-e (cupom fiscal) nem registrar pedidos/vendas. Se sua empresa faz qualquer tipo de venda ou prestação de serviço faturada, mantenha em Sim. (Por padrão, ao cadastrar uma empresa nova, o sistema deixa “Vende?” como Não até você ativar.)

  • Conta padrão para vendas: (Visível quando “Realiza Venda” = Sim) Selecione qual Conta Financeira será usada por padrão ao receber valores de vendas. Geralmente, corresponde à conta bancária principal onde entram os recebimentos (ex: conta corrente da empresa).
    Uso: Quando você efetua uma venda no sistema, ele pode gerar automaticamente um financeiro (receita) dessa venda. Este campo define em que conta esse lançamento cairá por padrão. Escolha a conta bancária ou caixa que concentra seus recebimentos de clientes. Você pode cadastrar novas contas se necessário pelo botão “+ Nova Conta” presente no seletor.
    Impacto: Define o fluxo de caixa padrão das vendas no módulo Financeiro. Exemplo: se definido “Conta Corrente Banco X”, toda venda realizada irá gerar um título a receber nessa conta (que você depois concilia com extrato). Pode ser alterado manualmente em cada venda, mas ter um padrão agiliza o processo.

  • Categoria financeira para vendas: Selecione a Categoria Financeira padrão que classifica as receitas de vendas. Sugestão: usar uma categoria de Receita de Vendas (ou nome semelhante) do seu plano de contas.
    Impacto: Quando vendas geram receitas no Financeiro, esta categoria será atribuída, facilitando relatórios (como DRE) onde você separa receitas de vendas de outros tipos de entrada. Garanta que a categoria escolhida pertença ao tipo “Receita” no seu plano de contas. Assim, todos os recebimentos de cliente terão classificação consistente.

  • Qtd. dias validade orçamento: Número de dias de validade padrão para orçamentos/propostas comerciais emitidos. É um valor inteiro (1 a 999 dias). Por exemplo, se colocar 30, significa que quando você criar um Orçamento de Venda para um cliente, o sistema sugerirá validade de 30 dias a partir da data de emissão.
    Impacto: Utilizado no módulo de Oportunidades/Orçamentos. Após esse prazo, o orçamento é considerado expirado (podendo necessitar renovação). Ajuste conforme sua política comercial. Se geralmente suas propostas expiram em 15 dias, coloque 15, etc.

  • Qtd. máxima de parcelas na venda: Define o número máximo de parcelas em que uma venda pode ser dividida. Valor inteiro de 1 até 360. Exemplo: se definir 12, o sistema permitirá parcelar uma venda em até 12 vezes.
    Impacto: No momento de registrar uma venda (Pedido/Contrato) e definir condições de pagamento, essa configuração limita a quantidade de parcelas disponíveis. Útil para impor política interna (ex.: não vender em mais de 6x sem juros, etc.). Mesmo que o financeiro permita mais parcelas, o sistema avisará ou restringirá se passar do limite. Coloque um número compatível com a prática da empresa (padrão do sistema pode ser 12).

Venda de Serviço: (Configurações específicas se a empresa vende serviços)

A figura abaixo indica a seção de Configurações de Vendas de Serviços relacionados ao cadastro da Empresa:

Figura 11 —  Configurações de Vendas de Serviços

- Vende Serviço? Toggle Sim/Não dentro da seção Venda de Serviço. Marque “Sim” se a empresa realiza prestação de serviços faturados. Se Não, as opções relativas a venda de serviço podem ser ignoradas.
Dica: Ative somente se for emitir NFSe ou controlar vendas de serviços pelo sistema. Se a empresa lida apenas com produtos, deixe “Vende Serviço” em Não.

  • Conta padrão para geração de boletos (Serviço): Se sua empresa emite boletos bancários para cobrança de serviços, selecione aqui a conta bancária padrão para emitir esses boletos. Geralmente é a conta na qual você registra cobrança via boleto (por exemplo, conta com carteira de cobrança no banco).
    Uso: No módulo de faturamento/receitas, quando emitir boleto de um serviço vendido, o sistema usará esta conta como origem da emissão. Deve ser uma conta cadastrada que permita recebimento e esteja habilitada para boletos (no sistema, contas bancárias podem ter configurações de boletos).

  • Conta padrão para geração de QR Code Pix (Serviço): Semelhante ao anterior, mas para cobranças via Pix (QR Code dinâmico). Escolha a conta bancária padrão para geração de Pix nas vendas de serviço.
    Uso: Ao gerar um QR Code Pix para um cliente pagar um serviço, o sistema usará esta conta (que deve ter chave Pix cadastrada/integrada no BomControle). Assim, os pagamentos via Pix cairão automaticamente nessa conta.
    Observação: Essas configurações de conta padrão (boletos e Pix) agilizam a emissão de cobranças. Você ainda pode, na hora de cada cobrança, mudar a conta manualmente se precisar, mas raramente será necessário se o padrão estiver correto.

Venda de Produto: (Configurações específicas se a empresa vende produtos com estoque)

A figura abaixo indica a seção de Configurações de Vendas de Produtos relacionados ao cadastro da Empresa:

Figura 12 —  Configurações de Vendas de Produtos

- Vende Produto? Toggle Sim/Não dentro da seção Venda de Produto. Marque “Sim” se a empresa comercializa produtos físicos ou mercadorias com controle de estoque. Se ativado, serão consideradas funcionalidades de Estoque e NFC-e/NFe para vendas. Se sua empresa não vende itens de estoque (apenas serviços), deixe em Não para simplificar a interface (as configurações abaixo ficarão ocultas/inativas).

  • Conta padrão para geração de boletos (Produto): Conta bancária padrão para emitir boletos nas vendas de produtos. Mesmo conceito do item análogo em serviços: escolha a conta de cobrança padrão. Se você normalmente também cobra vendas de produtos via boleto, use a conta principal. (Se não utiliza boletos para produtos, pode deixar configurada uma conta geral por precaução.)

  • Conta padrão para geração de QR Code Pix (Produto): Conta padrão para receber via Pix pagamentos de produtos vendidos. Geralmente a mesma conta Pix usada nos serviços, se for a mesma empresa, mas pode diferir caso queira separar recebimentos. Novamente, a conta deve permitir Pix.

  • Baixa Automática de estoque?: Toggle Sim/Não. Essa opção determina se o sistema deve dar baixa no estoque automaticamente quando uma venda de produto é realizada.

  • Se marcar “Sim”, ao faturar uma venda, o sistema automaticamente gera um Pedido de Saída de Estoque para abater as quantidades vendidas. Isso automatiza o controle de estoque, evitando necessidade de lançar manualmente a saída.
    Impacto: Ao salvar a venda (ou nota fiscal de produto), serão criados registros no módulo Estoque reduzindo o saldo do item no depósito especificado (veja campo de estoque abaixo) e também um pedido/entrega vinculada para controle. É ideal marcar “Sim” se você deseja que o estoque seja sempre atualizado em tempo real com as vendas.

  • Se Não, significa que o controle de estoque será manual: o sistema não deduzirá os produtos vendidos automaticamente; você terá que lançar saída de estoque posteriormente (por exemplo, via menu de estoque ou nota fiscal manual).
    Recomendação: Para a maioria das empresas que controlam estoque no BomControle, manter “Sim” agiliza operações e evita esquecer de baixar estoque. Só use “Não” se for tratar saídas de outra forma ou conferir antes de dar baixa (por exemplo, quando vendas passam por conferência antes de baixar estoque).

Ao habilitar Baixa Automática = Sim, dois campos adicionais tornam-se obrigatórios: - Departamento para o pedido de baixa: Selecione qual Departamento/Centro de Custo será associado ao pedido de baixa de estoque gerado automaticamente. Isso serve para fins gerenciais – por exemplo, você pode ter departamentos como “Vendas Loja 1”, “E-commerce”, e quer que as saídas de estoque sejam classificadas. Escolha um departamento padrão para essas baixas (pode ser um genérico como “Vendas” se não quiser detalhar). Obrigatório quando baixa automática está ativa. - Estoque utilizado para a baixa: Selecione de qual Estoque/Depósito os produtos serão debitados automaticamente. Aparece uma lista de estoques cadastrados (almoxarifados ou filiais de estoque). Escolha aquele onde normalmente os produtos são armazenados e vendidos. Obrigatório se baixa automática = Sim.
Dica: Se você tem mais de um depósito, defina o principal aqui. Depois, ao lançar uma venda, se for necessário usar outro estoque, você poderia alterar manualmente. Mas o sistema exigirá um padrão. Se só possui um estoque cadastrado, ele será selecionado. Caso não tenha nenhum, cadastre pelo menos um estoque (via módulo Estoque) antes de ativar essa opção.

A interface mostrará uma dica (ícone de “i”) explicando o comportamento: “Será criado um PEDIDO e uma SAÍDA de estoque automaticamente” quando sim, ou se não: “Será criado apenas o PEDIDO e a baixa deverá ser feita manualmente.” Isso confirma a lógica mencionada.

  • Categoria financeira para frete: Se nas vendas de produto sua empresa cobra frete separadamente (ex.: repassa custo de entrega), selecione aqui a categoria financeira padrão para lançar esses valores de frete. Por exemplo, pode ser uma categoria de despesa “Frete de Vendas” ou uma categoria de receita específica “Receita de Frete” dependendo de como contabiliza.
    Uso: Ao emitir uma nota fiscal ou pedido com frete, o sistema poderá gerar um lançamento financeiro do frete. Essa categoria será utilizada, separando o frete das receitas de produto. Assim, nos relatórios, você consegue identificar quanto ganhou ou gastou com fretes. (No caso de venda, frete cobrado do cliente normalmente entra como receita separada – você pode ter uma categoria de receita de frete – enquanto frete pago a transportadora seria uma despesa.) Escolha conforme sua preferência contábil.

  • Categoria financeira para Outras Despesas: Similar ao frete, serve para classificar outras despesas acessórias vinculadas a vendas de produto. Por exemplo, custo de embalagem cobrada, taxa adicional, seguro, etc., caso você lance esses valores nas vendas. Defina a categoria padrão (provavelmente uma de despesa ou uma conta de ajuste).
    Impacto: Quando há valores de despesas adicionais na venda (fora o preço dos produtos), essa categoria será utilizada no lançamento financeiro correspondente. Assim, você pode segregar esses custos extras das receitas principais. Se sua operação não tem essas “outras despesas” destacadas, este campo terá pouco uso, mas ainda é bom configurar (pode ser uma categoria genérica de despesas comerciais).

Resumindo os impactos das configurações de Vendas:
Uma vez preenchidos esses campos e ativado “Realiza Venda”, a empresa estará habilitada a usar os módulos de Vendas/CRM no BomControle. As contas e categorias padrão aqui definidas serão sugeridas automaticamente ao gerar pedidos, recibos e títulos financeiros das vendas – garantindo consistência e agilidade. Por exemplo, ao faturar um pedido de produto, o sistema já: - Criará um título a receber na conta bancária escolhida, categorizado como Receita de Vendas, - Baixará o estoque (se configurado) do depósito selecionado e registrará um pedido de baixa vinculado ao departamento indicado, - Se houver frete ou despesas extras cobradas, lançará com as categorias apropriadas.

Tudo isso reduz trabalho manual pós-venda. É importante, portanto, revisar essas configurações para refletir a realidade do seu negócio. Ajustes podem ser feitos a qualquer momento, mas preferencialmente defina corretamente desde o início.

Configurações de NFSe (Nota Fiscal de Serviço Eletrônica)

A figura abaixo indica a seção de Configurações de Nota Fiscal de Serviço Eletrônica relacionados ao cadastro da Empresa:

Figura 13 e 13.1 —  Configurações de Nota Fiscal de Serviço Eletrônica

Figura 13.1

Se sua empresa presta serviços e precisa emitir NFSe, esta aba reúne todos os parâmetros necessários para a emissão de notas fiscais de serviço integradas à prefeitura:

  • Emite NFSe: Toggle Sim/Não indicando se a empresa irá emitir Notas Fiscais de Serviço eletrônicas. Marque “Sim” se você for gerar NFSe através do BomControle. Marque “Não” se não emitir esse tipo de nota (por exemplo, empresa só vende produtos, ou não está habilitada a emitir NFSe).
    Regra: O botão só pode ser ativado se o CNPJ estiver preenchido (o sistema exige CNPJ para habilitar nota fiscal). Se tentar sem CNPJ, haverá um tooltip de aviso “Você precisa de um CNPJ cadastrado para poder emitir NFSe”.
    Impacto: Ao ativar, diversas configurações adicionais aparecem e o menu de emissão de NFSe fica disponível no módulo Financeiro/Vendas. Se desativado, campos de NFSe ficam ocultos e você não conseguirá emitir notas de serviço pelo sistema.

  • Ambiente de Produção (NFSe): Toggle Sim/Não que define se a emissão de NFSe será feita no ambiente de produção (oficial) ou de homologação/testes.

  • Sim: Produção – notas emitidas valem oficialmente e são registradas na prefeitura.

  • Não: Homologação – notas emitidas são apenas testes (não têm valor fiscal).
    Uso: Utilize “Não” (homologação) se estiver realizando configurações iniciais ou testes junto à prefeitura (muitas prefeituras fornecem ambiente de homologação para validar integração). Quando tudo estiver certo, mude para “Sim” para emitir valendo. Importante: Lembre-se de voltar para Produção ao iniciar emissões reais, para não ficar em ambiente de teste sem querer.

  • Incentivador Cultural: Toggle Sim/Não. Informe “Sim” se a empresa participa de algum programa de incentivo cultural (Lei Rouanet, por exemplo) e emite notas nessa condição. Na maioria dos casos, a resposta é Não (padrão).
    Impacto: Alguns municípios exigem indicar na NFSe se o prestador é incentivador cultural, pois isso pode isentar ISS ou ter tratamento tributário diferenciado. Marque apenas se for o caso específico da sua empresa.

  • Emissão via Portal Nacional: Toggle Sim/Não. Marque “Sim” se a emissão de NFSe da sua empresa for realizada através do Portal Nacional da NFS-e (um sistema unificado nacional) em vez de diretamente no sistema municipal.
    Observação: Este é um recurso recente (Portal Nacional de NFSe), que centraliza emissões para municípios participantes. Se sua cidade adere a ele e você optou por emitir pelo portal nacional, habilite para que o BomControle se configure adequadamente para esse padrão. Caso contrário (a maioria das prefeituras ainda tem sistemas próprios), deixe Não. O sistema exibe um ícone de informação com uma explicação: “Caso as emissões de NFSe de sua empresa sejam feitas através do Portal Nacional, habilite a opção...” – siga de acordo com a sua realidade.

(Os campos a seguir aparecem somente se Emite NFSe = Sim*) *

  • Regime Especial de Tributação (NFSe): Selecione, se aplicável, o código de regime especial de tributação da empresa no contexto municipal. As opções são carregadas de acordo com a cidade cadastrada no endereço. Exemplos de regimes especiais: Microempresário Municipal, Estimativa, Sociedade de Profissionais, MEI (se exigir indicação), etc.

  • Em alguns municípios, esse campo é obrigatório (indicando sob qual regime especial o prestador opera, ou se não possui nenhum especial). O BomControle, ao identificar sua cidade, marca quando é obrigatório: um ícone triangular amarelo aparecerá se não selecionado e obrigatório. Além disso, o sistema define internamente tributacaoObrigatoria conforme cidade – se for obrigatória e você não preencher, não conseguirá emitir NFSe.

  • Se sua empresa não tem regime especial (caso comum), e a cidade não exigir, pode deixar vazio. Se a cidade exigir e não for o caso, geralmente há uma opção “Nenhum” ou “Não informado”. O BomControle muitas vezes já deixa um padrão “Não Informado” se necessário.

  • Natureza da Operação (NFSe): Selecione a Natureza da Operação padrão das notas de serviço. Ex.: Tributação no município, Fora do município, Isenta/Imune, etc., conforme a legislação local. O sistema fornece opções típicas:

  • Geralmente, “Tributação no Município” (quando o ISS é devido no próprio município do prestador) ou “Fora do Município” (ISS devido no destino, para alguns casos).

  • O BomControle oferece cadastrados padrões e permite incluir customizados caso sua cidade tenha códigos próprios. Há um botão “+” (nova natureza) caso precise adicionar outro. Obrigatório: Sim, ao emitir NFSe é preciso definir a natureza. O sistema já deixa uma opção padrão selecionada (“Não Informado” ou equivalente) – substitua pela correta se souber. Caso de dúvida, mantenha a default, mas confirme com seu contador/prefeitura qual natureza aplicar.

  • E-mail Remetente: Endereço de e-mail que será usado como remetente ao enviar NFSe para os clientes. Preencha com um e-mail válido, preferencialmente corporativo (ex: fiscal@suaempresa.com). Obrigatório para emissão NFSe.
    Uso: Quando você emite uma NFSe pelo sistema, ele pode enviar automaticamente uma cópia da nota para o cliente ou para você mesmo. Esse campo define o “De/Remetente” da mensagem. Além disso, alguns municípios exigem um e-mail de contato do prestador junto à nota. Mantenha atualizado.
    Dica: Se não quiser usar o seu pessoal, crie um e-mail genérico para notas. Teste o recebimento (às vezes é preciso habilitar envio em configurações de e-mail da empresa, mas o BomControle normalmente gerencia isso automaticamente).

  • Logotipo (NFSe): Você pode anexar um logotipo específico para ser impresso nas Notas de Serviço (NFSe). Clique em Anexar Logotipo. Recomenda-se uma imagem de 160 x 130 pixels para caber bem no layout da NFSe.
    Uso: Algumas prefeituras ou o próprio BomControle geram PDF da NFSe com possibilidade de incluir o logo do emitente. Se você quer seu logo nas notas de serviço, anexar aqui. Caso contrário, pode usar o mesmo logotipo geral (o sistema usará o que estiver disponível).
    Obs: Se já anexou no Dados Básicos e quiser reutilizar, você pode anexar novamente aqui ou deixar vazio – o sistema pode reutilizar o principal. Porém, se preferir um logo diferente ou em outra proporção para a NFSe, utilize este campo. Após anexar, um ícone verde aparece indicando sucesso.

  • Número Atual RPS: Informe o número atual (sequencial) do RPS (Recibo Provisório de Serviço). RPS é um controle utilizado em NFSe: cada nota de serviço eletrônica pode ter um número de RPS associado. Se for a primeira vez emitindo NFSe, coloque 1 (ou 0, conforme orientação da sua prefeitura). Se você já emitia NFSe antes e está migrando para o BomControle, coloque o próximo número a ser usado, seguindo a sequência do sistema anterior.
    Obrigatório: Sim, para emitir NFSe deve haver uma sequência RPS configurada.
    Impacto: O BomControle utilizará esse número como base – cada NFSe emitida incrementará o RPS. Algumas prefeituras usam RPS apenas em contingência, mas por via das dúvidas configure. Se você não sabe do que se trata, provavelmente comece em 1. Em caso de dúvida, consulte seu setor fiscal ou teste pequena emissão.

  • Série RPS: Informe a série utilizada para RPS. Pode ser um número, letra ou combinação até 20 caracteres (depende da prefeitura). Muitas empresas utilizam série única “A” ou “1”. Se não tiver uma série específica, use algo simples (por ex: “1” ou deixe vazio se prefeitura não usar série – mas o sistema exige um valor, então “UNICA” ou “A” pode ser usado).
    Obrigatório se NFSe ativada.
    Obs: Série RPS serve para identificar lotes de RPS ou diferenciar séries se você tiver filiais. Na dúvida, use “1” ou “A”. Verifique na legislação municipal se há orientação (muitas cidades fixam série “RPS” ou similares).

  • Usuário (de Web Service NFSe): Caso a prefeitura exija autenticação via usuário/senha nos webservices de NFSe (algumas cidades têm um portal onde você faz login), informe aqui o usuário (login) fornecido pela prefeitura para emissão de NFSe.
    Ex: Em alguns municípios, além do certificado digital, precisam de um usuário e senha do sistema de notas da prefeitura – geralmente CNPJ ou CPF do responsável cadastrado. Preencha se for seu caso. Senão, pode deixar em branco se não se aplicar.
    Obs: Esse dado é armazenado criptografado internamente e usado na comunicação com a API da prefeitura quando necessário.

  • Senha: Campo para a senha do usuário de NFSe acima. Digite a senha fornecida pela prefeitura. O campo é protegido (aparece ). Você pode clicar para revelar enquanto digita se precisar verificar.
    Regra: O sistema oculta a senha depois de salva – se o campo estiver vazio ao editar e NFSe ativo, significa que a senha está cadastrada (mas não é exibida por segurança). Só reponha se precisar alterar.
    Importante: Sem a senha (quando requerida pela integração municipal), não será possível transmitir as notas. Mantenha atualizada – se mudar no portal da prefeitura, altere aqui também.

  • Discriminação: Campo de texto (editor) onde você pode configurar um modelo padrão de discriminação dos serviços na NFSe. Aqui você pode usar variáveis pré-definidas, como por exemplo:

  • {{Servicos}} – Representa a listagem de itens/serviços que serão incluídos na nota (descrição e valores de cada serviço vendido).

  • {{Pagamento}} – Representa informações de pagamento (ex: “À vista”, “30 dias”, etc., conforme condição).

  • {{InformacaoImposto}} – Representa informações de impostos retidos destacadas.
    Por padrão, o BomControle sugere algo como: <p>{{Servicos}} {{Pagamento}} {{InformacaoImposto}}</p> que, na geração da NFSe, será substituído pela relação de serviços prestados, detalhes de pagamento e informações de retenção de impostos.
    Você pode editar esse texto para incluir alguma mensagem padrão ou formato personalizado. Exemplo: adicionar “Referente aos serviços prestados conforme contrato X.”
    Observação: Se não estiver seguro, mantenha o padrão – assim cada NFSe listará automaticamente os itens e dados necessários. Alterações aqui impactam TODAS as NFSe emitidas (a não ser que você edite manualmente ao gerar uma nota específica). Portanto, configure de maneira genérica e formal. Evite inserir dados fixos que podem variar por nota.

  • Regime Tributário Simples Nacional (para NFSe): (Visível apenas se no cadastro básico a empresa foi marcada como Simples Nacional).
    Escolha a opção de regime do Simples Nacional referente à apuração de ISS:

  • As opções geralmente são:

  1. “Regime de apuração pelo Simples Nacional (tributos federais e ISS no Simples)” – ou seja, empresa recolhe ISS dentro do DAS do Simples.

  2. “Tributos federais no Simples, ISS conforme legislação municipal” – significa que embora esteja no Simples, o ISS é pago separadamente conforme as regras do município.

  3. “Tributação federal e municipal fora do Simples (NFS-e conforme legislação)” – seria o caso de não optante ou desenquadrado para ISS.
    Marque a opção que corresponde ao seu caso. Normalmente, se você é Simples comum, a opção 1 é a correta (ISS integrado). Entretanto, em algumas cidades, empresas do Simples têm que informar opção 2. É aconselhável confirmar com seu contador.
    Impacto: Esse parâmetro aparece no XML da NFSe para informar como a empresa recolhe ISS. Se configurado incorretamente, a nota pode sair com código errado (por ex, prefeitura pode interpretar que não deve reter ISS quando deveria). Portanto, atenção a esse detalhe se Simples.

  • Tributação RPS: (Aparece apenas para algumas cidades onde é necessário definir um código de tributação para cada RPS).
    Se exibido, selecione dentre as opções a tributação do RPS que se aplica à empresa:

  • Exemplos de opções: T – Tributável, F – Isenta de ISS, N – Não tributável, K – Exigibilidade Suspensa, M – MEI, etc., acompanhados de letras.
    Essas letras correspondem a código padronizado ABRASF de situação tributária do serviço.

  • MostraTributacaoRps: O sistema habilita esse campo quando a integração com sua prefeitura requer especificar isso (por exemplo, no provedor Focus NFSe ou similares).
    Se for o caso, escolha normalmente “T – Tributável” se você recolhe ISS normalmente, ou alguma das outras se a empresa for isenta ou MEI. Impacto: Sem escolher, a nota pode ser rejeitada. Siga a regra municipal: MEIs geralmente usam código específico (M ou H), imunes usam F ou etc. Essa configuração tende a ser estática por empresa, então configure uma vez.

Resumo NFSe: Depois de preencher tudo, salve a empresa. Para emitir NFSe:
- Cadastre também os Tipos de Serviço (atividades de serviço com códigos de município) no sistema – há uma seção específica no cadastro da empresa para Tipo de Serviço logo abaixo das configurações (ali você listará os códigos de serviço municipais e vinculará ao CNAE/descrição, conforme exigência da NFSe). Certifique-se de cadastrar pelo menos um tipo de serviço para emissão.
- Instale o certificado digital conforme a seção Certificado Digital deste manual, pois NFSe normalmente requer assinatura digital (a não ser que esteja usando login/senha apenas, dependendo da cidade). - Teste emitindo uma nota de serviço em homologação primeiro (se possível), para garantir que todos esses dados estão corretos (usuário, senha, códigos).

Com NFSe ativo, a empresa passa a ter no menu Financeiro/Vendas as opções de emissão de Nota Fiscal de Serviço. Cada nota gerada usará essas configurações – revise especialmente antes da primeira emissão oficial.

Configurações de NFe (Nota Fiscal Eletrônica de Produtos)

A figura abaixo indica a seção de Configurações de Nota Fiscal de Produto Eletrônica relacionados ao cadastro da Empresa:

Figura 14 —  Configurações de Nota Fiscal de Produto Eletrônica

Para empresas que vendem produtos e precisam emitir NFe (NF-e modelo 55), esta aba concentra as configurações necessárias para emitir notas fiscais eletrônicas de produtos:

  • Emite NFe: Toggle Sim/Não indicando se a empresa emitirá NF-e de produtos. Marque “Sim” se vai gerar notas fiscais eletrônicas de venda de mercadorias (modelo 55). Caso a empresa não vá emitir NF-e (por ex, é só serviços ou usa outro sistema para nota de produto), deixe “Não”.
    Regras: Assim como NFSe, só habilita se houver CNPJ cadastrado. Sem CNPJ, o toggle fica desabilitado com aviso “precisa de CNPJ para emitir NFe”. Ao ativar, campos abaixo surgem.

  • Ambiente de Produção (NFe): Toggle Sim/Não para definir se a emissão de NF-e ocorrerá em produção oficial ou em ambiente de homologação. Funciona similar ao caso da NFSe:

  • Sim: Envia notas para Sefaz em produção (válidas fiscalmente).

  • Não: Usa ambiente de teste (Sefaz homologação), útil para testar configurações de certificado, XML, etc., sem impacto fiscal.
    Dica: No início, teste em homologação. Lembre de alterar para produção antes de emitir notas reais para clientes.

  • Logotipo (NFe/DANFE): Você pode anexar um logotipo para impressão no DANFE (Documento Auxiliar da NFe, a representação gráfica da nota). Utilize o mesmo botão Anexar Logotipo nesta seção. Recomenda-se também 160x130 px.
    Uso: O DANFE gerado pelo sistema pode incluir o logo no cabeçalho. Se já anexou um logo nos Dados Básicos ou NFSe, o sistema pode usar aquele. Mas para garantir, anexe aqui o que deseja ver no DANFE. Se não anexar nada, a emissão de NF-e não será prejudicada – apenas o DANFE sairá sem logomarca.

  • Token IBPT: Campo para inserir o Token de acesso à tabela IBPT. O IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) fornece tabelas com as médias de carga tributária (“impostos aproximados”) que devem ser informadas nos documentos fiscais ao consumidor (Lei da Transparência Tributária).
    O que é: O BomControle utiliza essas tabelas para calcular o percentual e valor aproximado de impostos na nota. Para baixar as tabelas atualizadas, é necessário cadastrar-se no IBPT e obter um token (código).
    Preenchimento: Informe o token fornecido pelo IBPT. Ele é uma sequência alfanumérica. Sem um token válido, o sistema não conseguirá atualizar a tabela de impostos.
    Impacto: Se o token estiver incorreto ou vazio, você pode não conseguir importar a tabela IBPT atual ou futuras atualizações, e suas notas fiscais podem ficar sem a informação de “Carga Tributária aproximada” (obrigatória por lei nas vendas ao consumidor). Mantenha válido e atualize se o IBPT mudar.

  • Importação da Tabela IBPT: Ao lado do token, há um botão “Importar tabela IBPT”. Use-o para enviar o arquivo CSV da tabela de impostos fornecido pelo IBPT.
    Procedimento: Baixe do site do IBPT a tabela correspondente (geralmente por UF e período) em formato .csv. Depois clique em Importar tabela IBPT, selecione o arquivo .csv. O sistema fará upload e aplicará as alíquotas internas.

  • Após importar, o sistema exibirá a validade da versão importada (por exemplo: “Validade versão – 31/01/2026” ou similar). Isso indica até quando aquela tabela é vigente.

  • Quando estiver próximo do vencimento, baixe a nova tabela no IBPT e importe novamente para manter os dados atualizados.
    Impacto: Essa tabela é usada automaticamente nas emissões de NF-e e NFC-e para cálculo do campo de tributos aproximados. Se não importar, o sistema indicará que não possui dados IBPT (ou usará algum dado antigo), o que pode deixar suas notas fora do compliance da lei da transparência. Portanto, é fundamental manter atualizado (geralmente tabelas são atualizadas a cada semestre).

  • Informações Adicionais: Campo de texto (editor) para configurar mensagens padrão a serem adicionadas no campo de “Informações Complementares” da NF-e. Aqui você pode incluir texto livre que sairá em todas as notas fiscais de produto.
    Exemplo de uso comum: informar o regime tributário da empresa (“Empresa optante pelo Simples Nacional, não gera direito a crédito de ICMS conforme Lei Complementar 123/06”), ou instruções ao cliente, ou dados de contato.
    O campo permite formatação básica (mas lembre que na DANFE sai texto simples). Variáveis não são tão comuns aqui (diferente da NFSe), mas você pode incluir macros se suportado. O BomControle, por padrão, deixa este campo vazio ou com alguma observação padrão (verifique – possivelmente vazio para você personalizar).
    Impacto: Tudo que escrever aqui aparecerá em TODAS as NF-e emitidas, no quadro de “Informações Complementares” da nota. Não coloque algo específico de um cliente ou pedido. Insira informações gerais requeridas por lei ou úteis para todos. Você pode complementar manualmente nota a nota no momento da emissão, se precisar de algo pontual.

  • Controle de Série e Numeração (NF-e): Aqui configura-se as Séries de NF-e que a empresa utilizará e o controle de numeração:

  • Nome: Identificação da série (livre, para seu controle interno). Ex.: “Série Principal”, “Filial SP”, “Loja 2” – você escolhe rótulos para lembrar a finalidade daquela série.

  • Série: Código numérico da série (até 3 dígitos geralmente). Ex.: 1, 2 ou 101. Cada série representa uma sequência independente de NF-es. A maioria das empresas usa apenas a série “1” para todas as notas. Se você tiver necessidade de mais de uma sequência (ex: faturamento de matriz e filial separadamente, mas mesmo CNPJ – embora se for outro CNPJ, seria outro cadastro de empresa), pode criar séries adicionais.

  • Número Atual: Último número utilizado na série ou número inicial a ser usado na próxima NF-e. Para uma nova empresa que nunca emitiu NF-e, coloque 0 ou 1 (o sistema entenderá que a próxima NF-e será número 1). Se já emitia notas antes, coloque o último número já usado para que o próximo emitido no BomControle seja sequencial. Ex.: se a última NF-e emitida no sistema antigo foi número 55 na série 1, coloque 55 aqui – então quando emitir pelo BomControle sairá número 56.

  • Padrão: Marque Sim para a série que será considerada padrão. Se você cadastrar apenas uma série, marque-a como padrão (o sistema exige que haja uma série padrão). Se houver múltiplas, apenas uma fica como Sim (aquela que o sistema usará por default ao emitir NF-e, podendo você escolher as outras manualmente quando for o caso).

  • Após preencher os campos acima, clique em + (botão verde) para adicionar a série à lista.

Lista de Séries Configuradas: Abaixo do formulário, é exibida uma tabela com as séries já cadastradas: - Mostra colunas Nome, Série, Número Atual, Padrão, Ação. - Você pode editar uma série clicando no botão de lápis (ícone de editar) na coluna Ação – ao clicar, os dados daquela série vêm acima para edição, e o botão + muda para ícone de atualizar (um refresh). Edite os campos e clique para salvar. - Pode também excluir uma série (ícone da lixeira) se adicionou por engano – desde que não tenha sido usada ainda.
- Enquanto nenhuma série estiver cadastrada, a tabela mostra a mensagem “Não possui séries configuradas.”. É obrigatório configurar pelo menos uma série para poder emitir NF-e. O sistema não permite salvar “Emite NFe = Sim” sem uma série cadastrada.

Boas práticas: Se não tiver certeza, configure Série 1 com número atual 0 e use-a como padrão. Isso iniciará a numeração em 1. Lembre-se que a numeração da NF-e é contínua até 999.999 e então reinicia, e série serve para segregar sequências. Empresas simples usam uma série ao ano ou apenas uma contínua. Exemplo: Uma empresa poderia usar série 1 para notas normais e série 2 para devoluções (mas não é obrigatório, devolução geralmente se emite nota referenciando a original). Avalie com sua contabilidade – na dúvida, uma série basta.

Outras Configurações NF-e (automáticas):
Além do que você preenche manualmente, a empresa já tem definidos (via outros campos e sistema): - Certificado Digital: deve estar configurado na aba Certificado (ver próxima seção) para assinar as NF-e. - Regime Tributário no XML: O BomControle insere no XML da NF-e o regime tributário conforme marcado em Dados Básicos (Simples, Presumido, Real – isso define o código CRT). - CSOSN/CSPT padrão: A seguir, na aba NFC-e, há campo para situação tributária ICMS padrão (que também é usado para NF-e). Ou seja, configure na próxima seção (NFC-e) a situação de ICMS adequada – ela valerá também para NF-e ao precadastrar produtos.

Após salvar as configurações, você estará apto a emitir NF-e. O menu Notas Fiscais aparecerá (geralmente dentro do módulo de Vendas ou Financeiro, dependendo do perfil do sistema). Certifique-se de ter cadastrado Produtos com NCM e CFOP antes de emitir, pois a emissão de NF-e exigirá esses dados item a item.

Configurações de NFC-e (Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica)

A figura abaixo indica a seção de Configurações de Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica relacionados ao cadastro da Empresa:

Figura 15 —  Configurações de Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica

A NFC-e (modelo 65) é a nota fiscal para vendas de balcão/consumidor final (cupom fiscal eletrônico). Se sua empresa possui ponto de venda (PDV) ou loja física e pretende emitir cupons fiscais eletrônicos, configure esta aba:

  • Emite NFCe: Toggle Sim/Não para indicar se a empresa emitirá NFC-e. Marque “Sim” se for realizar vendas com cupom fiscal para consumidor final (por exemplo, se possui loja varejista, entregas com nota consumidor, etc.). Marque “Não” caso não tenha essa operação (e.g., só venda com NF-e modelo 55 ou só serviços).
    Regras: Necessita CNPJ e também requer que Realiza Venda (lá em Vendas) esteja ativo. Além disso, se a empresa não vende produtos, não faz sentido emitir NFC-e. O sistema também condiciona: se CNPJ não preenchido ou “Realiza Venda” = Não, o toggle NFC-e fica desativado com aviso “precisa de CNPJ e realizar vendas para emitir NFC-e”.

  • Ambiente de Produção (NFC-e): Toggle Sim/Não definindo se a emissão da NFC-e ocorre em produção ou homologação. Similar aos anteriores:

  • Sim: Cupom fiscal emitido terá validade legal (Sefaz).

  • Não: Emitirá em ambiente de teste (não fiscais).
    Uso: Para configurar inicialmente, pode testar em homologação (Precisa que a Sefaz do seu estado forneça credenciais de homologação para NFC-e – muitos usam o mesmo certificado de produção). Depois mude para produção ao operar.

(As configurações seguintes aparecem quando Emite NFCe = Sim)

  • Transportadora (padrão NFC-e): Selecione uma Transportadora padrão, caso aplicável, para as NFC-e.
    Detalhe: Em vendas de balcão geralmente não há transportadora, pois o cliente leva o produto. Porém, se sua NFC-e envolver entrega a domicílio (ex: venda online com entrega, mas emite NFC-e para consumidor local), algumas Sefaz permitem informar dados de transporte. Esse campo permite pré-definir uma transportadora. Se não se aplica, pode deixar em branco ou selecionar “Sem transportadora”. (Não é obrigatório preencher para NFC-e, a menos que queira sempre sair algum nome – normalmente não é o caso em PDV.)

  • Modalidade de frete (NFC-e): Selecione a Modalidade do Frete padrão para NFC-e. Opções comuns:

  • 0 = Emitente (remetente) arca com frete,

  • 1 = Destinatário paga o frete,

  • 9 = Sem frete.
    Para vendas de balcão, normalmente é 9 – Sem frete (o cliente saiu com produto na hora, não houve frete). Para entregas delivery, poderia ser 0 ou 1 conforme quem custeia. Defina o que na maioria das vezes se aplica. Obrigatório quando NFC-e tem entrega; o sistema marca como obrigatório aqui. Se não tem entrega, pode padronizar “Sem frete”.

  • Situação Tributária ICMS: Este campo é muito importante. Selecione a situação tributária do ICMS que será aplicada às vendas de consumidor da empresa:

  • O sistema abre um seletor especial porque depende do regime da empresa:

  • Se a empresa é Simples Nacional, aparecerão códigos CSOSN (ex: 102 – Tributada pelo Simples sem permissão de crédito; 103 – Isenção; 300 – Imune; 500 – ICMS cobrado anteriormente, etc.). Provavelmente o padrão é 102 (ou 103) para Simples.

  • Se a empresa é Lucro Presumido/Real, aparecerão CST (ex: 00 – Tributada integral, 20 – Com redução, 40 – Isenta, etc.).

  • Obrigatório: Sim, deve ter uma situação default. Escolha aquela que corresponda à maioria das suas operações internas:

  • Exemplo 1: Empresa do Simples vendendo produtos próprios dentro do estado -> normalmente CSOSN 102 (Sem crédito).

  • Exemplo 2: Empresa do regime normal vendendo dentro do estado -> geralmente CST 00 (tributado integral).
    Você deve consultar sua contabilidade ou tabela fiscal: é importante porque o sistema usará essa configuração ao cadastrar produtos e nas emissões rápidas. De qualquer forma, por item na nota, você poderá alterar a CST/CSOSN se houver exceção, mas essa será a default.

  • Modalidade de Cálculo da Base do ICMS: Escolha a modalidade de determinação da base de cálculo do ICMS para NFC-e. Opções comuns:

  • 0 – Margem Valor Agregado (%),

  • 1 – Pauta (valor),

  • 2 – Preço Tabelado,

  • 3 – Valor da Operação.
    Em vendas ao consumidor final dentro do estado, normalmente é 3 – Valor da Operação (ou seja, a base de cálculo = preço do produto). Outras modalidades se aplicam a substituição tributária ou casos especiais. Obrigatório.
    Dica: Se não tiver situação especial, use 3 (o sistema possivelmente já seleciona essa).

  • Alíquota do ICMS (%): Informe a alíquota de ICMS que geralmente se aplica nas suas vendas ao consumidor. Exemplo:

  • Se sua empresa está no mesmo estado do cliente (venda interna) e vende produtos com alíquota cheia, poderia ser 18% (em SP), 17% (na maioria dos estados), 12% etc., dependendo da mercadoria.

  • Se vende interestadual para consumidor (difal), ou se muitos produtos são isentos, essa alíquota varia. Mas neste contexto, configure a alíquota mais comum nos itens tributados.
    Formato: Campo numérico com duas casas decimais. Por exemplo, digite 18,00 para 18%.
    Impacto: O sistema pode usar essa taxa para cálculo de ICMS nos cupons. Entretanto, note que cada produto cadastrado terá seu próprio NCM que define a alíquota efetiva, e a tributação pode variar. Este campo serve como sugestão default no cadastro rápido de produtos e possivelmente para pré-calcular valores de difal se necessário. Mantenha coerente com a realidade da maioria dos seus produtos tributados.

  • CFOP: Selecione o CFOP padrão (Código Fiscal de Operação) para as NFC-e. CFOP identifica a natureza da circulação (venda dentro do estado, fora, etc.). Para NFC-e (venda a consumidor final no estado) o CFOP usual é 5102 (venda de mercadoria dentro do estado) ou 6108/6107 se fosse fora do estado consumidor final (difal).
    Dica: Coloque o CFOP que corresponde à maior parte das vendas:

  • Se só vende para consumidor local: 5.102 (ou equivalente do seu estado).

  • Se eventualmente vende interestadual, pode continuar com 5.102 aqui e ajustar manualmente quando precisar ou, se a maioria for interestadual (e empresa contribuinte de difal), avalie colocar 6.108. Porém, como CFOP default em NFC-e costuma ser local, provavelmente 5.102 é o ideal.
    Obrigatório: Sim, deve escolher um CFOP. O sistema filtra opções de CFOP de saída compatíveis (pode buscar pelo código ou descrição).

  • Série (NFC-e): Informe a Série que será usada nas NFC-e. Diferente da NF-e modelo 55, geralmente para NFC-e muitos estados fixam a série 105 ou 1 para todos os cupons.
    Consulte a legislação do seu estado: alguns definem série 102, 103 ou livre. Se não souber, use “1”. (Este campo aceita só número, até 3 dígitos). Observação: Ao contrário da NF-e, que permitia múltiplas séries configuradas, aqui você informa apenas uma série para NFC-e, pois normalmente não se usa mais de uma série para cupons (a não ser contingência offline que gera série específica, mas o sistema gerencia isso internamente se ocorrer).

  • Número Atual (NFC-e): Informe o número atual (ou último número usado) para NFC-e. Mesma lógica da NF-e:

  • Se vai emitir NFC-e pela primeira vez, pode pôr 0 (e a primeira será 1) ou 1 (então a primeira será 1 também).

  • Se já emitiu cupons fiscais antes em outro sistema, coloque o último número usado nessa série para continuar a sequência. Ex: último cupom no sistema antigo foi 57, coloque 57 para a próxima ser 58.

  • Importante: Nunca reiniciar a numeração sem autorização do fisco. Mantenha sequencial desde o início do uso dessa série.

  • Identificador do Token: Cada estabelecimento emissor de NFC-e recebe do SEFAZ um CSC – Código de Segurança do Contribuinte, composto de um ID (identificador, geralmente 6 dígitos) e o código em si (uma string alfanumérica).

  • Neste campo, insira o ID do CSC (Token) fornecido. Exemplo: “1” ou “2” (pois você pode ter até dois CSC ativos, primário e secundário; o ID identifica qual está usando). Em alguns estados pode ser um número de 6 dígitos, mas frequentemente é “1” para o primeiro token. Confira no portal da NFC-e do seu estado, na área do contribuinte.

  • CSC (Código de Segurança do Contribuinte): Insira aqui o código alfanumérico do CSC, exatamente como fornecido pela SEFAZ (normalmente uma sequência de 36 caracteres).

  • Uso: Esse código, junto com o ID, é utilizado para gerar o QRCode impresso no DANFE NFC-e. Sem ele, você não consegue autorizar NFC-e, pois o QR Code não seria válido.

  • Segurança: Este código é secreto – trate-o como senha. Insira cuidadosamente (copie/cole preferencialmente para evitar erros). O sistema armazena e usará cada vez que emitir um cupom para assinar o QR Code.

  • Mantenha atualizado: se gerar um novo CSC (por exemplo, se o antigo vazou ou expirou), atualize os campos Token e CSC aqui.

Após preencher todos os campos de NFC-e, salve o cadastro. Impacto geral: Com NFC-e ativado: - O sistema habilitará o módulo PDV / Venda Rápida para emissão de cupons (conforme perfil de acesso). - Na tela de venda, ao finalizar, será gerado o DANFE NFC-e com QR Code usando Série, Número, CFOP e impostos conforme configurado. - Atenção ao Certificado Digital: A NFC-e também requer certificado digital A1 válido para assinar e comunicar com SEFAZ. Certifique-se de ter configurado o certificado (próxima seção) antes de tentar emitir, caso contrário haverá erros de assinatura.

Teste sempre alguns cupons em ambiente de homologação para conferir: se o QR code abrir os dados certos, se as alíquotas e CST estão corretas nos itens, etc. Ajuste se necessário (por exemplo, talvez precise ajustar CSOSN, CFOP se notou divergência). Uma vez pronto, mude para produção e comece a emitir oficialmente.

Certificado Digital

A figura abaixo indica a seção de Configurações de Certificado Digital relacionados ao cadastro da Empresa:

Figura 16 —  Configurações de Certificado Digital

Para emitir NF-e, NFC-e e muitas NFSe, sua empresa precisa de um Certificado Digital A1 instalado no BomControle. Nesta aba, gerencie os certificados da empresa:

  • Aviso Inicial: Antes de salvar o cadastro da empresa pela primeira vez, você não conseguirá adicionar certificado (o sistema mostra um alerta em amarelo: “Só é permitido adicionar certificado após o cadastro.”). Isso significa: primeiro salve a empresa com todos os dados; depois reabra o cadastro para inserir o certificado.

  • Adicionar Novo Certificado: Após a empresa salva (modo de edição ativado), clique em “Adicionar Novo Certificado”. Aparecerá um formulário para você fornecer:

  • Senha do Certificado: insira a senha do arquivo .pfx/.p12 do certificado digital da empresa (fornecida pela certificadora quando você o emitiu). É obrigatório e case-sensitive (maiúsculas/minúsculas importam).

  • Arquivo do Certificado (.pfx ou .p12): Clique em Anexar Certificado e selecione o arquivo do certificado digital (extensão .pfx ou .p12) correspondente ao CNPJ da empresa. O sistema aceita até 3MB, o que é suficiente para certificados (geralmente ~2KB). Só tente anexar após ter preenchido a senha, pois o botão fica desabilitado enquanto a senha estiver vazia – isso evita upload sem senha.

  • Após selecionar o arquivo, o sistema fará upload e automaticamente tentará salvá-lo. Se tudo der certo, o certificado aparecerá na lista abaixo. Caso a senha esteja incorreta ou o arquivo inválido, será exibida mensagem de erro (verifique e tente novamente).

  • Cancelar: Se mudou de ideia durante o processo de adicionar, clique em Cancelar para fechar o formulário de novo certificado sem salvar.

  • Lista de Certificados: Uma tabela lista os certificados já armazenados:

  • Nome do Usuário: Indica quem fez o upload do certificado (usuário logado no BomControle que adicionou).

  • Data de Upload: quando foi inserido.

  • Data de Expiração: data de validade do certificado (lida do próprio arquivo). Assim você pode controlar quando precisará renovar.

  • Ativo: indica se o certificado está ativo para uso (Sim/Não). Apenas um certificado pode estar ativo por vez – normalmente o mais recente válido. Se seu certificado venceu e você adicionou outro, o novo passa a ativo e o antigo fica marcado “Não”.

  • Ação: Há um botão de Excluir (lixeira) para remover o certificado armazenado, caso necessário (por ex, certificado antigo expirado ou inserido errado). Obs: Não exclua o certificado ativo vigente, senão não conseguirá emitir notas. Só remova se tiver certeza (geralmente, remove-se certificados expirados para manter a lista limpa, mas não é obrigatório remover – eles não atrapalham se não ativos).

  • Indicador de Status: Na aba “Certificado” do topo, ao lado do título, o sistema mostra um ícone verde (círculo) se há um certificado ativo válido ou vermelho se não. Ao passar o mouse, dica mostra “Há certificado ativo” ou “Não há certificado ativo”. Use isso para rapidamente verificar a situação. Após inserir um novo certificado, verifique se ficou verde (ativo).

Impactos:
- Sem um certificado digital válido ativo, não será possível autorizar NF-e nem NFC-e (as tentativas retornarão erro de assinatura ou conexão recusada). Para NFSe, depende da cidade: muitas requerem certificado também – nesses casos, igualmente não funcionará sem. - Uma vez certificado cadastrado e válido, o BomControle usa-o automaticamente para assinar todas as notas (NF-e, NFC-e e algumas NFSe) no momento da emissão – você não precisa intervir. - Quando o certificado estiver próximo da expiração, providencie a renovação junto à autoridade certificadora e assim que obtiver o novo arquivo .pfx, volte a esta tela, clique em “Adicionar Novo Certificado” e cadastre-o. O sistema então passará a usar o novo (ficando com ele ativo). O antigo você pode manter na lista como histórico (ativo = Não) ou excluir. - Segurança: O arquivo do certificado e sua senha ficam armazenados de forma segura no sistema (criptografados). Apenas usuários com acesso a essa tela podem inseri-los ou removê-los. Ainda assim, mantenha a senha reservada e troque-a periodicamente se julgar necessário (toda renovação de certificado vem com uma nova senha definida por você). - Múltiplos certificados: Se sua empresa tiver mais de um CNPJ (filial), cada um deve ter seu próprio cadastro de empresa e certificado correspondente. Não tente usar certificado de um CNPJ em outra empresa – a emissão será rejeitada pela SEFAZ.

Após cadastrar o certificado, recomenda-se emitir uma NF-e ou NFC-e de teste (em homologação) para validar que o certificado está correto. Se houver problemas (ex: erro de “certificado não encontrado” ou “senha inválida” no momento de emitir), volte a esta tela, exclua e recadastre o certificado conferindo a senha.

Configurações de Faturamento (Recorrência)

A figura abaixo indica a seção de Configurações de Faturamento relacionados ao cadastro da Empresa:

Figura 17 —  Configurações de Faturamento

Esta aba “Faturamento” refere-se às configurações de faturamento recorrente e geração automática de receitas e notas, especialmente útil se sua empresa emite cobranças periódicas (por exemplo, mensalidades, contratos de serviço contínuo):

  • Quantidade de dias de antecedência: Defina com quantos dias de antecedência do vencimento o sistema deve processar o faturamento. É um número inteiro de 1 a 365.
    Como funciona: Suponha que você tem contas ou faturas que vencem todo dia 30. Com antecedência de 5 dias configurada, o sistema gerará as faturas no dia 25 (30 - 5 dias) automaticamente.
    Uso típico: Em contratos recorrentes cadastrados no módulo de Faturamento do BomControle, essa configuração determina quando as próximas cobranças serão efetivamente criadas e enviadas, antes do vencimento, para que haja tempo de o cliente pagar.
    Exemplo: Configurando 10 dias, uma fatura que vence em 20/09 seria gerada em 10/09. O sistema mostra a informação “O faturamento será processado {X} dias antes do vencimento” para clareza (substitui {X} pelo número escolhido).
    Ajuste conforme sua estratégia – 5 a 10 dias é comum para dar tempo de enviar boleto e o cliente pagar.

  • Dia de Faturamento: Informe o dia do mês em que normalmente é feito o faturamento. Valor de 1 a 31.
    Uso: Algumas empresas consolidam cobranças ou emitem todas as faturas em um certo dia fixo mensal (ex: todo dia 1º gera cobranças do mês). Se esse é seu caso, indique o dia aqui.
    Funcionamento: O sistema então sabe que “todo dia X do mês, processar o faturamento dos contratos recorrentes do mês”. Se conjugado com a antecedência acima, ele pode, por exemplo, gerar tudo dia 1 e colocar vencimento no dia 10 (só exemplo).
    Se sua empresa não adota um dia fixo (fatura na data de contrato de cada cliente), esse campo não terá tanta influência – mas você pode deixar um dia qualquer ou o dia padrão dos seus contratos.
    O sistema mostra um tooltip “O faturamento será processado todo dia {Y} do mês” para indicar seu setting.
    Obs: Se você definir um dia que nem todos os meses têm (ex: 31), em meses com 30 dias provavelmente o sistema processará no dia 30 ou conforme regra interna (geralmente último dia do mês). Prefira 1-28 se quiser evitar essa variação.
    Impacto: Junto com a antecedência, ele compõe a rotina automática de faturamento do módulo Financeiro > Faturamento. É especialmente importante se você usa o recurso de cobrança automática ou geração de NFSe automática dos contratos.

  • Emissão de NFSe no Faturamento vs. na Quitação: Escolha entre duas opções mutuamente exclusivas (são apresentadas como dois botões de rádio):

  • “Emitir NFSe no Faturamento” (NFSe no ato do faturamento) – Selecionando esta opção (que internamente significa emiteNotaFiscalAposQuitacao = false), o sistema emitirá a Nota Fiscal de Serviço no momento em que gerar a fatura recorrente, ou seja, antes do pagamento, junto com a criação do título a receber. Use esta opção se sua prática é emitir a nota assim que faturado (por exemplo, nota acompanha a cobrança para o cliente).

  • “Emitir NFSe na Quitação” (NFSe somente após pagamento) – Selecionando esta (que põe emiteNotaFiscalAposQuitacao = true), o sistema somente emitirá a NFSe quando a fatura for dada como recebida/paga (quitação). Ou seja, gera a cobrança mas espera receber para então gerar a nota fiscal do serviço.
    Impacto: Isso é crucial para empresas de serviços: Algumas só querem emitir a nota quando tiverem certeza do recebimento (evitando cancelamentos caso o cliente não pague). Outras emitem antecipadamente (obrigação de nota no faturamento).
    Se escolher no faturamento, ao processar o faturamento mensal o BomControle já vai emitir automaticamente as NFSe correspondentes para cada fatura gerada, usando as configurações definidas na aba NFSe. Se optar na quitação, ele não gera NFSe ao faturar – fica pendente – e quando você der baixa (receber) em cada cobrança, naquele momento uma NFSe será emitida (com data da quitação). Observação: Para qualquer das opções funcionar, Emite NFSe deve estar ativado e configurado. Caso contrário, mesmo marcando aqui, o sistema não conseguirá gerar notas.

Escolha baseado no que foi acordado com seus clientes e obrigações: - Se seus contratos prevêem nota somente depois do pagamento, marque “na Quitação”. - Se você precisa enviar nota junto com a cobrança, marque “no Faturamento”.

  • Número inicial do Documento Fatura: Este campo define a numeração sequencial dos Documentos de Fatura gerados pelo sistema. Documento de Fatura é um identificador usado dentro do BomControle para cada lote de faturamento ou cobrança recorrente – serve como referência interna ou em alguns relatórios.
    Digite um número inicial (padrão geralmente é 1 se nunca usou). Se migrando, pode pôr o último usado + 1.
    Impacto: Cada vez que o sistema gera faturas mensais, ele atribuirá um número a elas (como se fosse um “número do documento de faturamento”). Esse número aparece nas telas e relatórios financeiros, facilitando consulta. Não confundir com número de nota fiscal ou título – é outro identificador.
    Se não se preocupa com isso, pode deixar 1. Mas se, por exemplo, em outro sistema suas faturas tinham numeração e quer continuar, adeque aqui.
    Obs: Esse número não reinicia automaticamente a cada ano – ele continua sequencial ao longo do uso. E ele não tem obrigatoriedade fiscal; é mais para organização e integrações.

Após configurar, clique em Salvar para garantir que todas as definições (Vendas, NFSe, NFe, NFC-e, Certificado, Faturamento) fiquem armazenadas.

Observações Finais

Com o Cadastro de Empresa devidamente preenchido, diversos módulos do BomControle passam a operar de acordo com essas definições. Em resumo:

  • Financeiro: Utilizará o Plano de Contas selecionado para categorização; o Cadastro da Empresa fornece dados para emissão de boletos (CNPJ, endereço) e relatórios gerenciais. As contas e categorias padrão de vendas influenciam diretamente na geração de receitas e movimentações.

  • Vendas: As configurações de venda de produto/serviço determinam quais tipos de venda a empresa pode registrar. Se ambos ativados, o módulo de vendas permitirá selecionar produtos e serviços. Os padrões de parcelamento, validade de orçamento e contas definidas agilizam o ciclo de venda até o financeiro.

  • Estoque: A opção de Baixa Automática garante que, ao faturar um pedido de venda, o estoque seja atualizado sem intervenção manual, no estoque selecionado e com vinculação ao departamento escolhido – facilitando controle de saída e relatórios de estoque por centro de custo.

  • Notas Fiscais: As abas de NFSe, NFe e NFC-e fornecem todos os parâmetros para integração fiscal. Uma vez configurados e com certificado em ordem, você pode:

  • Emitir NF-e de produtos diretamente pelo sistema, tendo o número sequencial controlado e IBPT atualizado para mostrar tributos.

  • Emitir NFC-e no ponto de venda com QR Code válido (graças ao CSC cadastrado).

  • Emitir NFSe de serviços conforme regras municipais (CNAE, código de serviço, regime especial, etc., todos devidamente informados).

  • Automação de Faturamento: Com as definições em Faturamento, o BomControle poderá gerar cobranças recorrentes e até notas de serviço de forma automatizada, conforme os prazos estipulados (X dias antes, dia Y do mês, nota no faturamento ou na quitação).

Dica: Mantenha as informações da empresa sempre atualizadas. Se algo mudar (endereço, contato, regime tributário, etc.), edite o cadastro. Mudanças como endereço e regime podem afetar diretamente a validade fiscal das notas, então atualize antes da próxima emissão para evitar divergências.

Este cadastro é um dos mais críticos do sistema, pois um preenchimento incorreto pode gerar erros em série (ex.: nota rejeitada por dados errados, financeiro inconsistente). Portanto, revise todos os campos com calma, buscando ajuda do seu contador para os campos tributários se necessário.

Com o cadastro correto, o BomControle utilizará esses dados em todo o sistema de forma integrada, garantindo que as informações da sua empresa estejam presentes em notas, relatórios e operações, sem necessidade de retrabalho. Isso completa o manual de uso do cadastro de Empresa – agora você está pronto para configurar e utilizar plenamente o ERP com sua empresa cadastrada. Boas operações!