Contas Bancárias
Este manual orienta o usuário final no preenchimento e utilização do cadastro de Conta Bancária no sistema BomControle. Cada campo da tela de cadastro é detalhado com suas regras de preenchimento e o impacto em outros módulos do sistema (Financeiro, Vendas, emissão de Notas Fiscais, etc.).
1) Acesso ao cadastro de Conta Bancária
No menu superior do BomControle, navegue em Financeiro > Cadastros > Contas Bancárias.
A tela de listagem de contas financeiras será exibida. Clique no botão Nova Conta Bancária para adicionar uma nova conta.
Escolha o tipo de conta adequado: Dinheiro (caixa físico), Bancária/Digital (conta em banco ou instituição de pagamento) ou Cartão de Crédito (fatura de cartão corporativo).
Após selecionar o tipo, a tela de cadastro será exibida com os campos correspondentes. Preencha os campos conforme as instruções abaixo e, ao final, clique em Salvar para concluir o cadastro.
Figura 1 - Tela de seleção de Conta Bancária

Ao clicar botão “Cadastrar Novo” deverá ser escolhido o tipo da conta, conforme explicado abaixo:
2) Tela – Dados Básicos
Figura 2 - Imagem da tela – Dados Básicos do Cadastro de Conta Bancária

Nesta seção inicial, informe os dados gerais da conta financeira (independentemente do tipo de conta):
Tipo de Conta:
- Regras de preenchimento: Selecione o tipo de conta financeira – Dinheiro, Bancária/Digital ou Cartão de Crédito. Essa escolha determina quais campos e funcionalidades estarão disponíveis na tela. Exemplo: contas do tipo Dinheiro representam caixas físicos (não associadas a banco, com apenas controle de saldo); contas Bancárias/Digitais permitem integrações bancárias, emissão de boletos/Pix etc.; contas de Cartão de Crédito servem para controlar despesas de cartões corporativos e possuem campos específicos (como limite, datas de fatura).
- Impacto em outros módulos: O tipo de conta influencia como ela será usada. No Financeiro, por exemplo, apenas contas bancárias/digitais podem gerar boletos ou ter extratos importados automaticamente. No módulo Vendas/PDV, apenas contas marcadas para recebimento poderão ser selecionadas para registrar vendas (e somente contas bancárias com as funções adequadas podem emitir boletos ou Pix).
Nome da Conta:
- Regras de preenchimento: Obrigatório. Insira um nome identificador para a conta, de até 200 caracteres. Para contas bancárias ou de dinheiro, use um nome descritivo que facilite a identificação (ex.: “Conta Corrente Banco X”, “Caixa Loja Centro”). Para contas de cartão de crédito, o sistema exibirá o campo como Nome do Cartão de Crédito – informe um nome que identifique a fatura (ex.: “Cartão Corporate Visa”).
- Impacto em outros módulos: O nome da conta aparecerá em listas e relatórios financeiros, facilitando localizar a conta nos lançamentos. Em Vendas e Financeiro, ao selecionar uma conta para receber ou pagar valores, este nome será exibido nas opções.
Data Abertura:
- Regras de preenchimento: Opcional. Indica a data de abertura da conta ou o início do controle dessa conta no sistema. Se preencher, use uma data no formato DD/MM/AAAA que não seja futura (a data deve ser até a atual).
- Impacto em outros módulos: Utilizada como referência em relatórios financeiros – a conta “existe” a partir dessa data nos filtros e cálculos. Também pode ser considerada em conciliações: por exemplo, ao conciliar extratos, transações anteriores à data de abertura podem ser ignoradas, e o saldo inicial será considerado a partir dessa data.
Saldo de Abertura:
- Regras de preenchimento: Valor numérico (Reais) com duas casas decimais. Representa o saldo inicial da conta na data de abertura. Opcional para novos cadastros – deixe 0,00 se não houver saldo anterior a considerar.
- Impacto em outros módulos: No Financeiro, este valor compõe o saldo inicial da conta e afeta o cálculo de saldo nos relatórios. Por exemplo, na conciliação de extratos bancários, o sistema considera o saldo de abertura para fechar corretamente os saldos dos períodos.
- Observações: Para contas do tipo Cartão de Crédito, este campo aparece com o rótulo Saldo da Última Fatura, representando o valor devido na última fatura fechada caso você esteja cadastrando a conta no meio de um ciclo de faturamento. Isso ajuda a iniciar o controle já considerando o que estava em aberto na fatura anterior.
Empresa:
- Regras de preenchimento: Obrigatório. Selecione a empresa (CNPJ) à qual esta conta bancária pertence. Caso você tenha acesso a apenas uma empresa no sistema, ela já virá selecionada por padrão e o campo ficará desabilitado. Importante: Após salvar o cadastro pela primeira vez, não é possível alterar a empresa vinculada à conta.
- Impacto em outros módulos: A conta ficará disponível somente no contexto da empresa selecionada. Ou seja, nos módulos Financeiro e Vendas, ao lançar pagamentos/recebimentos ou emitir boletos/notas, a conta aparece apenas quando você estiver trabalhando na empresa em questão. Se a conta for utilizada para emitir boletos ou notas fiscais, o CNPJ da empresa deve estar válido no cadastro da empresa – do contrário, não será possível habilitar certas funções (por exemplo, a emissão de boletos bancários requer um CNPJ válido).
3) Seção – Conta Bancária/Digital (Banco e Dados da Conta)
Figura 3 - Imagem da tela – Seção Conta Bancária/Digital (Banco e Dados da Conta)

Esta seção aparece somente para contas do tipo Bancária ou Digital (incluindo contas de pagamento online). Aqui você informa os detalhes bancários ou da instituição financeira correspondente.
Banco/Operadora:
- Regras de preenchimento: Obrigatório para contas Bancárias/Digitais (não se aplica a contas do tipo Dinheiro). Selecione o banco ou instituição financeira onde a conta está registrada. A lista inclui bancos tradicionais (Banco do Brasil, Itaú, Bradesco etc.) e operadoras de pagamento digitais (PayPal, PagSeguro, ASAAS, Cora, MercadoPago, Eduzz etc.) cadastradas no sistema. Ao selecionar um banco/operadora, o sistema pode habilitar ou desabilitar campos conforme a instituição escolhida. Exemplo: em certos bancos digitais, os campos de agência/conta podem não ser necessários (ou podem ser preenchidos automaticamente), enquanto em bancos tradicionais esses campos sempre serão exigidos.
- Impacto em outros módulos: Definir corretamente o banco permite ao sistema aplicar integrações e regras específicas para aquela instituição. Por exemplo, alguns bancos permitem integração automática de extrato e outras funções – veja a seção Integração Bancária mais adiante. Além disso, operadoras de pagamento digitais (como ASAAS ou Eduzz) podem ativar campos extras específicos na tela (por exemplo, “Renda Mínima/Faturamento” para ASAAS e “E-mail do Responsável Financeiro” para Eduzz). O banco selecionado também determina se a conta poderá gerar boletos ou Pix (pois algumas fintechs emitem boletos/Pix via API própria) e se suportará conciliação automática de extrato. No Financeiro, o banco define formatações de agência/conta em relatórios e, quando integrado, permite importar extratos e emitir cobranças automaticamente. Em Vendas/Notas, escolher o banco correto é fundamental se você for gerar boletos ou Pix para clientes – o documento de cobrança será emitido através da integração específica desse banco.
Número da Agência:
- Regras de preenchimento: Obrigatório para contas de bancos tradicionais. Informe o número da agência bancária, sem o dígito verificador. Preencha somente números (se por alguma razão o código da agência incluir letras, inclua-as também, embora isso seja incomum). Caso o banco selecionado não possua agência física (por exemplo, algumas contas digitais fintech), este campo pode ficar desabilitado ou poderá ser preenchido conforme orientação específica da operadora.
- Impacto em outros módulos: Utilizado na emissão de boletos e na geração de arquivos de remessa/retorno bancário, pois faz parte da identificação única da conta. Também é essencial no processo de Integração Bancária via API, sendo usado para conectar à conta no banco. Um número de agência incorreto pode impedir a conciliação automática de extratos ou causar rejeição de boletos pelo banco. Embora não afete diretamente o módulo de Vendas, esse dado é fundamental para a correta identificação da conta nos processos financeiros e de notas de cobrança (por exemplo, em NFs de cobrança que acompanham boletos).
Dígito da Agência:
- Regras de preenchimento: Informe o dígito verificador da agência, se houver. Esse campo aceita número ou letra (alguns bancos usam dígito “X”). Se a agência não possuir dígito, deixe o campo em branco.
- Impacto em outros módulos: Assim como o número da agência, o dígito é utilizado para validação e identificação bancária em integrações e documentos (boletos, arquivos CNAB, etc.). Deve coincidir exatamente com o fornecido pelo banco; caso contrário, pode haver erros no registro de boletos ou na conciliação automática de extratos.
Número da Conta:
- Regras de preenchimento: Obrigatório para contas Bancárias/Digitais. Informe o número principal da conta, sem o dígito verificador (o dígito da conta possui campo separado logo a seguir). O campo aceita até 80 caracteres – geralmente apenas dígitos são usados. Verifique cuidadosamente, pois o sistema não permite cadastrar duas contas bancárias com a mesma combinação de Banco + Agência + Conta, evitando duplicidades acidentais.
- Impacto em outros módulos: Essencial para qualquer transação bancária envolvendo a conta. Esse número será utilizado em boletos, arquivos de pagamento (remessa) e na conciliação de extratos. Um número de conta incorreto inviabiliza integrações e a emissão de boletos, pois o banco rejeitará informações inconsistentes. Portanto, certifique-se de que a conta não esteja cadastrada duas vezes e de que o número esteja correto para que boletos e integração funcionem adequadamente.
Dígito da Conta:
- Regras de preenchimento: Obrigatório se a conta bancária tiver dígito (a maioria possui). Insira apenas o dígito verificador da conta (número ou letra). Se a conta não possuir dígito, deixe o campo vazio.
- Impacto em outros módulos: Utilizado nas validações e operações bancárias assim como os demais campos. O dígito da conta deve estar correto para que boletos e arquivos CNAB gerados sejam aceitos pelo banco. Um dígito incorreto pode resultar em falhas no registro de cobranças ou na importação de extratos automáticos.
Limite (Cheque Especial):
- Regras de preenchimento: Opcional. Informe o valor do limite de crédito de cheque especial associado à conta, caso deseje controlar isso no sistema. Exemplo: se o banco disponibiliza R$ 5.000,00 de cheque especial, você pode inserir 5000,00.
- Impacto em outros módulos: Esse campo é informativo para efeitos de gestão de fluxo de caixa. No módulo Financeiro, ao analisar o saldo da conta, o sistema pode indicar que a conta possui um limite extra (permitindo saldo negativo) até o valor especificado, embora não bloqueie lançamentos ao exceder o saldo disponível. Não há impacto direto em Vendas ou Notas Fiscais, mas ter o limite registrado ajuda a visualizar a margem de cheque especial nos relatórios de fluxo de caixa (mostrando, por exemplo, que a conta pode ficar negativa até certo valor).
Renda Mínima/Faturamento: (campo exibido apenas para algumas instituições de pagamento digitais, como ASAAS)
- Regras de preenchimento: Opcional. Surge somente se o banco/operadora selecionado exigir uma informação de renda ou faturamento. Nesse caso, preencha com o valor de faturamento mensal estimado ou renda mínima conforme solicitado pela instituição financeira. Se não for uma fintech que exija esse dado, o campo não será exibido.
- Impacto em outros módulos: Esse campo é usado apenas para atender requisitos da integração com a operadora digital. Não afeta cálculos internos do BomControle. Por exemplo, o ASAAS solicita essa informação para liberar a emissão de cobranças via API. Se não preenchido (quando exigido), você talvez não consiga ativar completamente certos serviços da integração, mas de resto não influencia Vendas ou Financeiro diretamente.
E-mail do Responsável Financeiro: (campo exibido apenas para algumas operadoras, como Eduzz)
- Regras de preenchimento: Informe um endereço de e-mail válido, referente ao responsável financeiro registrado na plataforma da operadora. Aparece apenas se o banco/operadora selecionado exigir um e-mail de contato financeiro para integração.
- Impacto em outros módulos: Utilizado exclusivamente para a integração com a operadora em questão – por exemplo, a Eduzz pode usar esse e-mail para identificar sua conta ou enviar notificações de transações. Não influencia os módulos internos de Vendas ou Financeiro do BomControle, mas um e-mail incorreto ou não informado (quando exigido) poderá impedir a sincronização de dados entre o BomControle e a plataforma externa.
Observação: Os campos acima (Banco, Agência, Conta, Dígitos etc.) compõem os dados bancários oficiais da conta. Certifique-se de preenchê-los exatamente conforme fornecido pelo banco. Qualquer divergência pode causar erros ao tentar habilitar integrações ou gerar cobranças – o sistema pode apresentar falhas ou o banco rejeitar os arquivos de remessa/registro. Se a conta for de uma instituição de pagamento digital, siga as instruções específicas daquela instituição, pois algumas não utilizam o conceito de agência e conta nos moldes tradicionais. Em caso de dúvida, consulte o suporte do BomControle ou o gerente do seu banco para orientar o correto preenchimento.
Multa por Atraso (% ou valor):
- Regras de preenchimento: Se deseja cobrar multa em caso de atraso no pagamento do boleto, configure neste campo. Geralmente, ao habilitar, o sistema permitirá escolher o tipo de multa: Percentual (%) do valor do boleto ou Valor Fixo em reais. Escolha a opção desejada e informe o valor correspondente da multa. Por exemplo: 2% (percentual) ou R$ 50,00 (valor fixo). Dica: a multa moratória, por lei, costuma ser limitada a 2% do valor do título – consulte a legislação aplicável ao seu caso.
- Impacto: Quando configurada, a multa por atraso será calculada automaticamente pelo sistema nos boletos emitidos e incluída nos arquivos de remessa (quando enviados ao banco). Ou seja, se um cliente pagar após o vencimento, o sistema (e o banco, no caso de boleto registrado) saberá calcular o valor devido incluindo essa multa. No BomControle, ao conciliar um recebimento atrasado, o sistema espera encontrar o valor do título + multa configurada. Essa informação também aparece no boleto para que o cliente esteja ciente do percentual ou valor de multa aplicado em caso de atraso.
Juros de Mora (% ao mês):
- Regras de preenchimento: Se deseja cobrar juros de mora por atraso, informe aqui o percentual de juros ao mês. O sistema automaticamente calcula a proporção diária equivalente (considerando 30 dias). Por exemplo, se inserir 1% ao mês, isso corresponde a aproximadamente 0,0333% ao dia de atraso. Esse é o padrão usual: juros de mora de 1% ao mês, contados por dia de atraso. Você pode inserir outro valor mensal (ex.: 0,5% ao mês, 2% ao mês, etc.) conforme sua política ou limites legais. Deixe em branco se não quiser cobrar juros.
- Impacto: Assim como a multa, os juros de mora configurados serão utilizados pelo sistema para cálculo automático de acréscimos em caso de atraso. No boleto registrado, essa informação também segue para o banco, que poderá calcular o valor atualizado no momento do pagamento. Se o cliente atrasar, ao receber (conciliar) o pagamento, o BomControle poderá ajudar a identificar o valor extra de juros esperado. Se você optar por não cobrar juros, simplesmente deixe o campo vazio (ou zero).
Desconto por Antecipação:
- Regras de preenchimento: Utilize este campo se você oferece desconto por pagamento antecipado do boleto. Ao habilitar, especifique se o desconto é em Percentual (%) ou Valor fixo, o montante do desconto e até quantos dias antes do vencimento ele pode ser aplicado. Por exemplo: 5% de desconto se pagar até 10 dias antes do vencimento. Nesse caso, você configuraria 5% e 10 dias. É possível também definir desconto de valor fixo (ex.: R$ 50,00 de desconto até determinada data). Mantenha coerência: se o desconto for até o dia do vencimento, na prática isso equivale a emitir o boleto já com valor reduzido – usualmente descontos são oferecidos para pagamentos antes do vencimento.
- Impacto: O boleto emitido trará claramente o valor com desconto e a data limite para pagamento com desconto. Até essa data, se o cliente pagar, poderá pagar o valor reduzido (os bancos ao receberem o boleto aplicam o desconto automaticamente). No BomControle, ao conciliar um recebimento antecipado (antes do vencimento), o sistema já espera um valor menor e não indicará discrepância, facilitando a baixa pelo valor líquido. No módulo Vendas, essa política de desconto é operacionalizada via boleto – ou seja, não é algo que se configura no pedido de venda em si, mas sim aqui na conta/boleto. Ainda assim, você pode combinar isso com condições comerciais (por exemplo, informar o cliente que ele tem desconto se pagar antes). O importante é que o boleto e o sistema estarão alinhados para aceitar o pagamento com desconto até o prazo definido.
4) Seção – Integração Bancária
Figura 4 - Imagem da tela – Seção Integração Bancária

Nesta seção configura-se a conexão automática com o banco para sincronização de dados da conta (extratos, saldos e operações) diretamente no BomControle. A disponibilidade dessa funcionalidade varia conforme o banco selecionado e o tipo de integração que ele oferece.
Integração via API (automática): Se o banco for suportado pelo BomControle para integração automática (geralmente via parceiros de Open Finance), você verá opções para conectar sua conta de forma segura. Em muitos casos, haverá um botão ou processo de autenticação do próprio banco: ao clicá-lo, você informará suas credenciais bancárias (agência, conta e senha do internet banking, token ou outras informações) em uma janela segura do provedor para autorizar o acesso. Após realizar essa autenticação e autorização, a integração ficará ativada no BomControle.
Bancos não suportados: Caso o banco escolhido não tenha integração automática disponível, o sistema exibirá uma mensagem informando que não há integração bancária para aquele banco. Nesses cenários, você poderá usar a Importação de Extrato Automático (se suportada para esse banco, conforme seção seguinte) ou então recorrer à importação manual de extratos por arquivo, conforme a necessidade.
Desconectar/Reconectar: Se a conta já estiver integrada, pode haver um botão para Desconectar a integração (ou "Desvincular conta"). Isso interrompe a importação automática de dados até que você conecte novamente. Sempre que precisar refazer a conexão (por exemplo, se a senha do banco expirar ou for alterada), utilize as opções da tela para reconectar – o sistema guiará o novo processo de autenticação do banco, quando aplicável.
Regras de preenchimento: O processo de integração bancária pode envolver etapas guiadas e não exige preencher campos fixos diretamente no BomControle (além de clicar nos botões para conectar/desconectar). Siga as instruções que aparecem na tela durante a autenticação – normalmente você será direcionado a inserir informações do internet banking em um ambiente seguro do próprio banco, não no formulário do BomControle. Importante: Lembre-se de salvar o cadastro da conta bancária antes de iniciar o processo de integração. O sistema pode exigir que a conta esteja previamente salva no BomControle para prosseguir com a autenticação junto ao banco.
Impacto em outros módulos: Com a integração bancária ativada, o Financeiro ganha várias automações: o BomControle poderá importar extratos bancários automaticamente (tipicamente todos os dias), atualizar os saldos da conta sem necessidade de entrada manual de dados e, em alguns casos, até permitir operações de cobrança ou pagamento via banco (por exemplo, gerar boletos ou Pix automaticamente, ou agendar pagamentos) – isso dependerá dos serviços disponibilizados pela API do banco integrado. No módulo Vendas, a integração bancária em si não altera o processo de faturamento, mas habilita serviços como o Pix Cobrança e a emissão de Boletos Bancários diretamente pela conta, o que impacta as vendas na medida em que você consegue oferecer esses meios de pagamento integrados e ter baixa automática dos recebimentos. Exemplo: se a conta está integrada e com boleto/Pix habilitado, ao faturar uma venda o sistema já pode gerar o boleto ou QR Code Pix e registrar no banco, facilitando o recebimento.
Observação: A integração automática é segura – no modo padrão de importação de extrato, o acesso é somente leitura (o BomControle não realiza transações ativas na sua conta bancária sem solicitação expressa do usuário). Para alguns bancos, entretanto, podem existir recursos de iniciação de pagamento ou cobrança via API; esses casos específicos são tratados em suas respectivas seções (Boleto, Pix, Remessa), se aplicáveis. Além disso, note que se o banco exigir configurações adicionais para a integração (como certificados digitais ou chaves de desenvolvedor, descritos adiante), será necessário configurá-las para que a integração funcione plenamente.
Campos de credenciais (quando aplicável): Alguns bancos, em vez de ou além da autenticação via Open Finance, requerem que você forneça credenciais de desenvolvedor (obtidas em portais de desenvolvimento dos bancos) para permitir a integração. Nesses casos, após selecionar o banco, o sistema exibirá campos extras para preencher essas credenciais. Esses campos aparecem apenas para bancos específicos e devem ser utilizados conforme orientação do banco:
Client ID: Campo exibido em integrações via API que requerem identificação da aplicação. Informe o Client ID fornecido pelo banco. Geralmente, você obtém esse código ao registrar uma aplicação no portal de desenvolvedor do banco. Por exemplo, para integrar com o Sicoob, é necessário cadastrar uma aplicação no portal do Sicoob e obter um Client ID.
Regras de preenchimento: Copie e cole o Client ID exatamente como fornecido pelo banco. Esse campo fica desabilitado para edição após a integração ser ativada (para evitar alterações acidentais).
Impacto: O Client ID é usado pelo BomControle para se identificar junto ao banco via API. Sem um Client ID válido, a tentativa de conexão será rejeitada pelo banco.
Observações: No caso do Sicoob, o BomControle disponibiliza um botão de ajuda (“Criar Client_Id”) que abre instruções passo a passo para obter o Client ID no portal do Sicoob. Siga as orientações do seu banco para criar/obter essa credencial. Outros bancos (como Santander ou C6) também podem requerer o Client ID obtido em seus portais.
Client Secret: Campo exibido para bancos que utilizam credenciais OAuth2, como Santander, Banco C6 e alguns casos de Banco do Brasil. Informe o Client Secret fornecido pelo banco para a sua aplicação.
Regras de preenchimento: Trata-se de um campo de senha (os caracteres digitados ficam ocultos) para você inserir o código secreto da aplicação registrada no banco. Assim como o Client ID, essa informação vem do portal do desenvolvedor do banco quando você configura a integração lá. O campo ficará desabilitado após a integração estar ativa, para segurança.
Impacto: O Client Secret é a chave privada da sua aplicação, usada em conjunto com o Client ID para autenticar a comunicação com o banco. Se estiver incorreto, a integração não conseguirá obter autorização do banco para acessar sua conta. Mantenha essa informação segura e não a divulgue.
Application Key (App Key): Campo exclusivo para integração com Banco do Brasil. O Banco do Brasil, além de Client ID/Secret, exige uma chave de aplicação.
Regras de preenchimento: Informe a Application Key fornecida no portal de desenvolvedor do Banco do Brasil (é gerada quando você registra a aplicação no BB). Este campo também é tratado como senha (os caracteres não são exibidos) e só aparece para integrações do tipo Banco do Brasil. Fica desabilitado após salvar a integração ativa.
Impacto: A Application Key é necessária para o BomControle solicitar tokens de acesso nas APIs do Banco do Brasil. Sem ela, mesmo com Client ID/Secret, a integração com o BB(por exemplo) não se completa. Certifique-se de inseri-la corretamente conforme fornecido pelo BB.
URL Webhook (Banco do Brasil): Campo informativo exibido apenas para Banco do Brasil após a integração estar ativa. Trata-se de uma URL gerada pelo BomControle.
Regras de preenchimento: Não é um campo editável, mas sim um endereço fornecido pelo sistema (começando geralmente com https:// e contendo um identificador único). Você deve copiar essa URL e configurá-la no portal do desenvolvedor do Banco do Brasil, associando-a ao seu aplicativo. Essa configuração no portal BB habilita o banco a enviar notificações de webhook para o BomControle.
Impacto: Ao configurar essa URL como webhook no Banco do Brasil, o BomControle passará a receber avisos automáticos do banco, por exemplo, sobre registro de boletos e pagamentos efetuados (caso você use boletos do BB integrados). Isso permite que o sistema atualize o status dos boletos (ou outras operações) em tempo real, sem necessidade de buscar manualmente. Se o webhook não for configurado no portal do BB, a integração ainda funcionará, mas você talvez não receba notificações automáticas de certas ocorrências (teria que consultar manualmente).
Observação: Os campos de Client ID, Client Secret e App Key somente serão exibidos para bancos que adotam esse modelo de integração via credenciais de API. Bancos que utilizam exclusivamente o fluxo de Open Finance padrão (autenticação via site do banco) ou que não exigem credenciais manuais não mostrarão esses campos. Da mesma forma, a seção de Certificado Digital (abaixo) aparecerá apenas quando pertinente. Ou seja, o formulário se adapta às necessidades do banco selecionado.
5) Seção – Certificado Digital (Integração)
Figura 5 - Imagem da tela – Seção Certificado Digital (Integração)

Alguns bancos exigem o uso de Certificado Digital para permitir integrações avançadas (especialmente no registro automático de boletos e outras operações via webservice/API). Caso seja aplicável ao banco escolhido, esta seção será exibida para que você possa enviar e gerenciar o certificado necessário para a conta.
Envio de Certificado Digital:
- Regras de preenchimento: Se o banco solicitar um certificado digital (.PFX ou .P12), você verá um campo para selecionar o arquivo do certificado e um campo para a senha desse certificado. Clique no botão apropriado Carregar Certificado e escolha o arquivo de certificado fornecido pelo banco (geralmente obtido através do próprio banco ou do parceiro integrador). Em seguida, insira a senha associada a esse certificado no campo indicado. Após escolher o arquivo e informar a senha, clique em + para adicionar o certificado. O sistema fará upload e armazenará o certificado de forma segura para uso nas integrações.
- Visualização/Atualização: Depois de salvar, o certificado ficará registrado. A tela pode mostrar o nome do arquivo ou detalhes como a data de validade do certificado armazenado. Apenas um certificado pode ficar ativo por empresa no BomControle; se você enviar outro, ele substituirá o anterior (caso diferentes bancos usem certificados, normalmente utilizam o mesmo certificado da empresa). Quando o certificado expirar (certificados costumam ter validade anual), obtenha um novo junto ao banco e atualize-o nessa seção do BomControle.
Impacto em outros módulos: Somente alguns bancos fazem uso dessa configuração. Por exemplo, Banco Inter e Banco C6 requerem certificado digital para integrações via API (como emissão automática de boletos e consultas de saldo). Bancos cooperativos como Sicoob e outros também podem exigir certificado ou configurações similares. Sem um certificado válido configurado, a integração bancária para esses bancos não será concluída com sucesso – mesmo que a conta esteja cadastrada, você não conseguirá emitir boletos diretamente pelo sistema nem puxar extratos automáticos via API se o certificado for obrigatório e não estiver presente.
Exemplos de impacto: No módulo Financeiro, funcionalidades de Boleto, Pix e Extrato Automático ligados a bancos como Inter, C6 ou Sicoob só funcionarão após o certificado ser corretamente configurado. No módulo Vendas/Notas Fiscais, isso aparece indiretamente: por exemplo, para emitir um boleto bancário ao faturar um pedido utilizando Banco Inter, é pré-requisito que o certificado da conta (Banco Inter) esteja cadastrado, caso contrário o sistema não conseguirá registrar o boleto no banco. Ou seja, essa etapa garante que as funcionalidades prometidas pela integração (cobranças automáticas, conciliações, etc.) estejam de fato disponíveis ao usuário.
Observação: A seção de certificado só é exibida quando pertinente (quando o banco selecionado exige). Se o banco não exigir certificado digital – que é o caso da maioria dos bancos tradicionais que usam padrões de Open Finance – essa seção permanecerá oculta. Em caso de dúvida sobre a necessidade de certificado, consulte o manual/portal do seu banco ou o suporte BomControle.
6) Seção – Importação de Extrato Automático
Figura 6 - Imagem da tela – Seção Importação de Extrato automático

Além da integração via API descrita acima, o BomControle pode obter extratos bancários por outros meios automatizados. Esta seção permite configurar a importação automática do extrato bancário mesmo para bancos que não possuem integração direta via Open Finance. As opções exibidas podem variar de acordo com o banco:
Ativar Extrato Automático:
- Regras de preenchimento: Se disponível para o banco selecionado, haverá um controle (por exemplo, um toggle Sim/Não ou checkbox) para habilitar a importação automática de extratos da conta. Marque “Sim” para que o sistema tente obter os lançamentos do extrato periodicamente (geralmente uma vez ao dia). Em muitos casos, se a conta já estiver integrada via API, essa opção pode já vir habilitada ou vinculada, não exigindo configurações adicionais. Não é necessário informar credenciais adicionais aqui – o BomControle utiliza métodos internos ou serviços parceiros para buscar o extrato.
- Impacto em outros módulos: Com o extrato automático ativado, os lançamentos bancários reais da conta serão importados diariamente (ou na frequência suportada) para o menu Financeiro > Extratos do BomControle. Isso facilita o processo de Conciliação (veja a seção Conciliação) pois as entradas e saídas reais do banco aparecerão no sistema sem esforço manual. Indiretamente, isso ajuda também em Vendas/Recebimentos: por exemplo, pagamentos de clientes via transferência identificados no extrato automático podem ser rapidamente conciliados com as vendas pendentes, agilizando a baixa de contas a receber. (Por outro lado, se não usar extrato automático, você terá que importar arquivos de extrato manualmente ou lançar recebimentos manualmente).
Observação: Caso opte por não utilizar a importação automática, você ainda pode importar extratos manualmente por meio de arquivos (OFX, CSV, CNAB etc.) através das funções de importação no Financeiro. A função automática é uma comodidade para manter seu financeiro sempre atualizado sem intervenções manuais. Se o banco não oferecer nenhuma forma de integração (automática ou via parceiros), manter essa opção desligada e realizar importações manuais periódicas será o caminho. Em suma, use o extrato automático se disponível, pois isso reduz trabalho manual e melhora a tempestividade das informações financeiras.
7) Seção – Configuração de Boletos (Gerar Boleto)
Figura 7 - Imagem da tela – Seção Gerar Boleto

Esta seção aparece se a conta bancária selecionada permitir emissão de boletos de cobrança (ou seja, geralmente para contas bancárias tradicionais ou digitais habilitadas para cobrança registrada). Aqui, configuramos os parâmetros necessários para o BomControle gerar boletos bancários para seus clientes usando esta conta.
Habilitar emissão de boletos:
- Regras de preenchimento: Haverá um controle do tipo toggle (Sim/Não), identificado como “Gerar Boleto”, para ativar ou desativar a função de cobrança por boleto nesta conta. Se deseja emitir boletos através desta conta, marque “Sim”. Ao marcar, diversos campos adicionais de configuração de boletos serão exibidos. Caso contrário, deixe “Não” e essa seção pode permanecer oculta ou reduzida.
- Impacto em outros módulos: Ao marcar Gerar Boleto = Sim, o sistema permitirá que você gere boletos no módulo Financeiro > Contas a Receber, vinculados a esta conta bancária. Além disso, no módulo Vendas, ao faturar um pedido ou contrato e escolher pagamento via boleto, esta conta poderá ser selecionada para emissão do boleto. O boleto gerado carregará as configurações definidas aqui (carteira, instruções, juros etc.). Nota: O BomControle somente permitirá habilitar boletos se a empresa à qual a conta pertence tiver um CNPJ válido cadastrado. Caso contrário (empresa sem CNPJ, ou CNPJ inválido), o sistema impedirá a ativação de boletos, pois o registro bancário de boletos exige um CNPJ emissor válido.
Carteira:
- Regras de preenchimento: Informe o código da carteira de cobrança fornecido pelo seu banco, se aplicável. Alguns bancos trabalham com códigos de carteira (por exemplo: 109, 175, 12 etc., conforme o contrato de cobrança firmado com o banco). Em certos bancos, esse campo pode ser uma lista para selecionar a carteira apropriada. Em outros bancos que não utilizam o conceito de carteira, o campo pode não aparecer ou vir preenchido com um valor padrão único. Siga as instruções do seu banco ou gerente para determinar o código correto.
- Impacto: A carteira informada é usada na composição do Nosso Número do boleto e no registro eletrônico da cobrança junto ao banco. Se o código estiver incorreto, o banco provavelmente rejeitará o registro do boleto. A carteira também define características da cobrança, como se é registrada ou sem registro e possíveis detalhes de protesto/vencimento. Por isso, deve ser configurada exatamente conforme orientado pelo banco, garantindo que a emissão ocorra sem problemas.
Código do Beneficiário (Convênio):
- Regras de preenchimento: Informe o número do convênio ou código do cedente da cobrança fornecido pelo banco. Dependendo do banco, essa informação pode ter nomes diferentes: código do beneficiário, número do contrato de cobrança, código do cliente, entre outros. Para muitos bancos (ex.: Bradesco, Sicoob, Santander), esse código é essencial e único por contrato. Em bancos que não utilizam convênio numérico específico (por exemplo, alguns convênios usam apenas agência e conta para identificar, como a Caixa em certas modalidades), o campo pode não ser exibido ou não ser necessário.
- Impacto: Esse código identifica sua empresa/conta no processo de registro de boletos. Ele aparece nos arquivos de remessa CNAB e até mesmo na linha digitável do boleto, vinculando a cobrança à sua conta no banco. Sem ele, o banco não reconheceria a quem pertence o boleto, portanto nenhum boleto será aceito para registro. Certifique-se de inserir exatamente o código fornecido no documento de homologação ou contrato de cobrança do banco.
Modalidade/Variação:
- Regras de preenchimento: Alguns bancos pedem um complemento de carteira, chamado de modalidade ou variação. Por exemplo, o Banco do Brasil utiliza um código de variação (geralmente dois dígitos) para distinguir modalidades de cobrança dentro da mesma carteira. Se seu banco requer esse dado, o campo será exibido; caso contrário, pode não aparecer. Insira o código fornecido pelo banco (tipicamente numérico de 1 a 2 dígitos) se aplicável. Se não se aplica, deixe em branco.
- Impacto: Assim como a carteira, a modalidade/variação influencia a geração do boleto (por exemplo, definindo se o boleto permite determinadas instruções, se é benefício para cobrança simples ou escritural, etc.). Um valor incorreto pode fazer o boleto ser gerado com informações inconsistentes, levando a problemas no pagamento ou registro. Utilize o valor exato estipulado em seu contrato de cobrança bancária.
Espécie do Título:
- Regras de preenchimento: Selecione a espécie do título representado pelo boleto, conforme a sigla padrão utilizada em sua região/ banco. Por exemplo: DM = Duplicata Mercantil, NP = Nota Promissória, DV = Duplicata de Venda, ou outras opções disponibilizadas. Muitos bancos já trazem um valor padrão (geralmente "DM") que é aceito na maioria dos casos. Você pode manter o padrão ou escolher a espécie correta para o tipo de cobrança que está fazendo.
- Impacto: A espécie do documento é impressa no boleto e também é informada no arquivo de remessa para o banco. Geralmente não altera o processamento do boleto, mas é uma exigência formal/comercial. Utilizar a espécie adequada ajuda na identificação do título pelo pagador e pelo banco. Em caso de dúvida, consulte seu contador ou o próprio banco para saber qual espécie utilizar para determinado tipo de cobrança.
Instruções do Boleto:
- Regras de preenchimento: Campo de texto livre para colocar orientações ao caixa ou mensagens ao pagador, que serão impressas no boleto (geralmente no verso ou no campo de instruções) e enviadas ao banco. Pode ser usado para indicar por exemplo: protesto automático, instruções de juros/multa, agradecimentos, ou outras mensagens. Opcional, limite de 250 caracteres (os bancos possuem restrição de tamanho). Se o texto for muito longo, pode ser truncado ou causar rejeição no registro – mantenha dentro do limite. Exemplo de uso: “Após vencimento, cobrar multa de 2% e juros de 1% ao mês”.
- Impacto: Essas instruções aparecem no boleto impresso e também são registradas no banco (para boletos registrados) de forma informativa. É importante para comunicar ao pagador eventuais consequências de atraso ou direcionamentos especiais (ex.: “Não receber após 30 dias do vencimento”, “Pagável preferencialmente nas lotéricas até o valor X” etc.). Lembrando que não se trata de um campo que o banco valide para cálculo (o cálculo de juros/multa é configurado separadamente, conforme abaixo), mas sim de orientação. Se nenhuma instrução for necessária, pode deixar em branco.
Número inicial do boleto:
- Regras de preenchimento: Indique o número sequencial que o próximo boleto gerado por esta conta deverá ter. Por padrão, se você nunca emitiu boletos por esta conta no BomControle, pode deixar 0 ou 1 (conforme orientação na tela) para iniciar a numeração a partir de 1. Se você já emitia boletos através de outro sistema antes de migrar para o BomControle, informe aqui o último número de boleto que você utilizou no outro sistema (ou o próximo número desejado). Assim, o BomControle continuará a sequência sem duplicar numeração. Exemplo: se no sistema antigo o último boleto emitido foi o número 1500, informe 1500 neste campo; então o primeiro boleto emitido no BomControle será o 1501.
- Impacto: O controle de numeração de boletos é importante para evitar duplicidade de identificação nos arquivos bancários. O BomControle irá atribuir automaticamente um número sequencial a cada boleto gerado, iniciando do número que você configurar aqui. Depois de salvo, cada novo boleto incrementará esse número. Caso precise ajustar no futuro, será necessário suporte ou reconfiguração manual, portanto é ideal definir corretamente antes de começar a emissão.
Tipo CNAB:
- Regras de preenchimento: Selecionar o tipo de layout CNAB para remessa/retorno de boletos que seu banco utiliza. As opções típicas são CNAB 240 e CNAB 400. A maioria dos bancos atualmente opera com CNAB 240 (mais novo), mas alguns ainda aceitam CNAB 400 para boletos. Em geral, o BomControle já define corretamente com base no banco – por exemplo, bancos como Banco do Brasil, Caixa e Bradesco usam CNAB 240 para cobrança registrada moderna. Deixe o padrão sugerido ou ajuste se houver orientação específica do banco.
- Impacto: Garante que os arquivos de remessa de cobrança gerados pelo sistema estejam no formato esperado pelo banco. Se o tipo estiver incorreto, o banco pode rejeitar os arquivos ou acusar erro de layout. Essa configuração não afeta o boleto em si, mas sim a comunicação via arquivos. O BomControle normalmente bloqueia a edição desse campo ou define automaticamente conforme o banco, evitando configurações incorretas.
Código da Empresa:
- Regras de preenchimento: Alguns bancos (e.g., certos convênios do Itaú, Santander ou outros) exigem um Código da Empresa nos arquivos de remessa de cobrança. Se esse for o caso do seu banco, o campo será exibido para preenchimento. Informe o código alfanumérico fornecido pelo banco que identifica a sua empresa nos sistemas deles (pode ser um código de até 20 caracteres, varia conforme banco). Se o banco não utiliza esse parâmetro, o campo pode não aparecer.
- Impacto: O Código da Empresa, quando aplicável, aparecerá no header dos arquivos de remessa CNAB enviados ao banco e serve para o banco reconhecer o emissor. Um código incorreto pode fazer com que o banco não processe sua remessa. Verifique na documentação do seu convênio de cobrança se há um código de empresa e, em caso afirmativo, preencha exatamente como fornecido.
Local de Pagamento:
- Regras de preenchimento: Texto opcional para indicar o local padrão de pagamento do boleto. Por padrão, muitas empresas usam algo como: “Pagável em qualquer banco até o vencimento. Após o vencimento, somente no Banco X” ou “Pagável preferencialmente na rede bancária até a data tal”. Você pode personalizar esse campo se desejar que no boleto conste um local de pagamento específico. Até 128 caracteres. Se não preencher, geralmente os boletos exibem a frase padrão do banco.
- Impacto: Essa informação aparece impressa no boleto (campo “Local de Pagamento”) e serve principalmente para orientação do pagador e do caixa recebedor. Não tem efeito de validação sistêmica – é mais um texto informativo. Deixar em branco faz com que o banco adote o texto padrão (que normalmente é “Pagável em qualquer agência bancária até o vencimento”). Preencher com algo específico pode ser útil se, por exemplo, seu convênio restringe o pagamento após o vencimento a uma agência específica.
Prazo para baixa (automática):
- Regras de preenchimento: Indica em quantos dias após o vencimento o banco deverá baixar (encerrar) o boleto, caso não pago. Por exemplo, se informar 5, significa que 5 dias após o vencimento o título será baixado automaticamente no banco (não poderá mais ser pago, e será considerado cancelado). Deixe vazio para usar o padrão do banco ou se não desejar baixa automática. A maioria dos bancos tem um padrão (30 dias após vencimento, por exemplo) ou requer configuração no contrato de cobrança. Você pode especificar de 0 a 60 dias normalmente (alguns bancos aceitam mais).
- Impacto: Quando configurado, após o prazo indicado o boleto vencido não poderá mais ser pago pelo cliente – ao tentar pagar, o boleto constará como inválido/cancelado. Isso evita pagamentos tardios indefinidamente. No sistema, a baixa também refletirá na conciliação: boletos baixados por decurso de prazo aparecem como não recebidos. Se não tiver certeza, é aconselhável deixar em branco para manter o padrão do banco (muitos bancos baixam entre 30 e 60 dias automaticamente, ou conforme contrato). Importante: se colocar um valor, certifique-se de que está alinhado com seu contrato; divergências podem ser ignoradas pelo banco.
Impacto geral (Boletos): Com a funcionalidade de boletos configurada e ativa, seu processo de cobrança se integra aos módulos do sistema. No Financeiro, você poderá gerar arquivos de remessa CNAB de cobrança para registrar os boletos no banco caso não use integração online (ver nota abaixo), ou mesmo registrar boletos automaticamente se o banco suportar via API. No módulo Vendas, sempre que uma venda ou contrato for faturado com condição de pagamento Boleto, você poderá escolher esta conta bancária para emissão – o BomControle gerará o boleto com todos os dados configurados (banco, nosso número, juros, instruções etc.) e poderá enviá-lo por e-mail ao cliente ou imprimir, conforme sua rotina. Na emissão de NF-e (nota fiscal eletrônica), se houver um boleto vinculado à venda, alguns campos da nota (duplicatas) serão preenchidos com informações do boleto (valor, vencimento, número) para referência, embora o boleto em si seja um documento separado, gerado pelo BomControle.
Observação: Para alguns bancos integrados via API, o registro do boleto é feito online e instantaneamente pelo sistema, sem necessidade de gerar e enviar arquivos de remessa manualmente. Por exemplo, se a conta for do Banco Inter ou outra fintech com integração, ao gerar um boleto no BomControle ele já se comunica com a API do banco e deixa o boleto registrado e válido para pagamento em poucos segundos. Já em bancos que não possuem integração automática, o fluxo usual é: você gera o boleto no BomControle, e depois gera um arquivo de remessa contendo esse boleto (ou vários boletos) para enviar através do internet banking ou canal eletrônico do seu banco, a fim de registrá-los. Nesses casos, lembre-se de gerar a remessa de cobrança e enviá-la ao banco assim que emitir novos boletos, garantindo que eles sejam reconhecidos pelo banco. (A seção Remessa de Pagamento a seguir trata de pagamentos a fornecedores, não da remessa de boletos; o registro de boletos segue o fluxo descrito aqui.)
8) Seção – Pix Cobrança (Configuração de Pix)
Figura 8 - Imagem da tela – Seção Pix Cobrança

Nesta seção configuramos a emissão de cobranças via Pix (com QR Code dinâmico) pela conta bancária, caso o banco ofereça essa funcionalidade integrada. O Pix Cobrança permite gerar um QR Code para o cliente pagar, com valor e vencimento definidos – semelhante a um boleto, porém com pagamento instantâneo e sem necessidade de linha digitável.
Habilitar Pix Cobrança:
- Regras de preenchimento: Alternador (toggle) identificado como “Gerar Pix”. Marque “Sim” para ativar a emissão de cobranças Pix para esta conta. Note que esta opção só poderá ser ativada se, na seção Integração Bancária, o serviço de cobrança Pix estiver disponível e já ativo para o banco selecionado – caso contrário, o toggle ficará desabilitado e uma mensagem de aviso será exibida (por exemplo: “Para habilitar Pix Cobrança, é necessário ativar o serviço nas configurações de integração bancária”). Em resumo: primeiro integre o banco e certifique-se de que a opção Pix está liberada, depois volte aqui e ative.
- Impacto em outros módulos: Com Pix Cobrança = Sim, no Financeiro você poderá gerar solicitações de pagamento via Pix para cobranças (contas a receber) utilizando esta conta. Na prática, ao registrar uma conta a receber ou faturar uma venda e escolher Pix como forma de recebimento, o sistema gerará um QR Code dinâmico vinculado a esta conta para o cliente efetuar o pagamento. No módulo Vendas, se um pedido estiver com condição de pagamento via Pix, o BomControle usará esta conta para gerar o QR Code de cobrança e acompanhar o pagamento. Diferentemente do boleto, o Pix uma vez pago entra quase imediatamente no extrato da conta; com a integração ativa, o BomControle consegue até conciliar automaticamente esse pagamento no Financeiro assim que ele for realizado.
Chave Pix:
- Regras de preenchimento: Informe a Chave Pix cadastrada no banco para esta conta, que deverá ser usada nas cobranças. Essa chave pode ser de qualquer tipo: CNPJ, CPF, e-mail, telefone ou chave aleatória – insira exatamente como registrada no banco (incluindo formatação, se houver, como pontos, traços ou o formato do UUID da chave aleatória). Este campo é obrigatório caso o banco exija uma chave Pix para gerar cobranças via API. Alguns bancos, como o Banco Inter, vinculam as cobranças Pix a uma chave específica, por isso é necessário fornecê-la. O campo aceita até 100 caracteres, para comportar chaves aleatórias longas caso necessário.
- Impacto: A chave Pix informada será incluída em todas as cobranças Pix geradas por esta conta, direcionando os pagamentos para ela. Se a chave estiver incorreta ou não pertencer a você, os pagamentos não conseguirão ser completados (o dinheiro não será creditado corretamente). Em integrações via API, o banco pode validar a chave no momento da criação da cobrança – se houver erro (chave inexistente ou não ligada à sua conta), a geração do QR Code irá falhar. Portanto, mantenha a chave sempre atualizada caso altere ou remova no banco.
Impacto em outros módulos: (continuação do impacto do Pix Cobrança) Uma vez ativo o Pix Cobrança e configurada a chave, seu fluxo de recebimento fica mais ágil. No Financeiro, você poderá emitir Pix para cobranças e, assim que o cliente pagar escaneando o QR Code, o valor entrará no extrato da conta. Se a integração estiver ativa, o BomControle poderá reconhecer e dar baixa na conta a receber automaticamente, reduzindo o trabalho manual. No PDV/Vendas, oferecer Pix via QR dinamico é uma forma rápida de concluir vendas à vista, e o sistema fará o vínculo do pagamento à conta certa. Em resumo, essa integração de Pix torna o recebimento quase instantâneo e a conciliação automática, quando tudo configurado.
Observação: Nem todos os bancos suportam o Pix Cobrança via integração no BomControle. Se esta seção aparecer indisponível para o banco selecionado (por exemplo, uma mensagem indicando que o banco “não possui integração de Pix Cobrança no momento”), significa que aquele banco ainda não fornece API para geração de cobranças Pix dinâmicas com vencimento, juros, multa etc.. Nesses casos, você ainda pode gerar um QR Code Pix manualmente fora do BomControle ou usar métodos tradicionais de cobrança (boleto, transferência), ou até utilizar um intermediário (como copiar a chave Pix e enviar para o cliente pagar pelo app bancário dele). Porém, se o banco for suportado e estiver devidamente configurado, o Pix Cobrança integrado é uma forma muito eficiente de receber dos clientes, pois integra totalmente com Vendas (emissão de pedido com opção Pix) e Financeiro (baixa automática via extrato integrado).
9) Seção – Geração Automática de Taxas
Figura 9 - Imagem da tela – Seção Geração automática de taxas

Esta seção destina-se principalmente a contas de meios de pagamento digitais ou situações em que a própria conta incorre em taxas automáticas sobre os recebimentos. Por exemplo, contas de gateways de pagamento (ASAAS, MercadoPago etc.) que cobram uma tarifa por transação; ou mesmo contas bancárias que têm tarifa para cada boleto pago. Ao configurar esta seção, o sistema gerará automaticamente as despesas correspondentes a essas taxas, mantendo seu financeiro alinhado.
Ativar Taxas Automáticas:
- Regras de preenchimento: Alternador/Checkbox para “Gerar despesas de taxas automaticamente”. Marque “Sim” se deseja que o sistema lançe automaticamente as despesas referentes às taxas cobradas sobre os recebimentos desta conta. Se mantido “Não”, nenhuma taxa será lançada automaticamente (você faria manualmente, se quiser). Por exemplo, se cada boleto pago tem uma tarifa de R$ 3,00 do banco, com esta opção ativa o BomControle poderá lançar uma despesa de R$ 3,00 toda vez que um boleto for pago via esta conta, automaticamente.
- Impacto: Com a opção ativada, a conciliação financeira fica mais precisa, pois o sistema registra o valor líquido que realmente entra na conta. Exemplo: Um cliente paga um boleto de R$ 100,00; o banco cobra R$ 3,00 de tarifa. O BomControle, ao importar o extrato ou identificar o pagamento, lançará automaticamente uma despesa de R$ 3,00 (categoria Tarifa Bancária, fornecedor Banco X, por exemplo) dando baixa do valor líquido de R$ 97,00 na conta. Assim, o saldo da conta no sistema refletirá o saldo real (97 em vez de 100), sem que você precise lançar manualmente a tarifa, e seu fluxo de caixa e relatórios de resultado já consideram esse custo. Esse lançamento automático aparece no Financeiro > Contas a Pagar ou diretamente na listagem de lançamentos bancários como despesa paga, conforme o caso. No módulo Vendas, isso não muda a venda em si, mas ajuda a compor o resultado líquido das vendas ao descontar as taxas de recebimento automaticamente, facilitando o cálculo de margem real por venda ou por meio de recebimento.
Fornecedor (destinatário da taxa):
- Regras de preenchimento: Obrigatório se as taxas automáticas estiverem ativadas. Selecione dentre os fornecedores cadastrados aquele que representa a entidade para quem essas taxas são pagas. Por exemplo: se a conta é do ASAAS, você pode ter um fornecedor cadastrado chamado “ASAAS” para representar as tarifas cobradas por ele; se for uma conta de cartão de crédito (recebíveis), pode ser a operadora/adquirente (Cielo, Stone etc.). Caso ainda não tenha, é recomendável cadastrar o fornecedor correspondente antes de salvar.
- Impacto: O fornecedor selecionado será atribuído a todas as despesas de taxa geradas automaticamente, facilitando a identificação nos relatórios. Você poderá filtrar ou somar facilmente quanto pagou em tarifas para “Banco X” ou “Gateway Y” no período, já que todos esses lançamentos sairão com esse fornecedor definido. No Financeiro, as despesas aparecerão listadas com esse fornecedor, e você poderá administrar pagamentos se for o caso (embora, geralmente, essas taxas já sejam deduzidas diretamente, então acabam contabilizadas como pagas no momento da geração).
Categoria Financeira:
- Regras de preenchimento: Obrigatória ao ativar as taxas automáticas. Escolha a categoria de despesa adequada para classificar essas taxas. Exemplo comum: “Tarifas Bancárias”, “Taxas de Cartão” ou “Despesas Financeiras”. Se sua empresa detalha bem, pode ter uma categoria específica para cada tipo (ex.: “Taxas ASAAS” ou “Tarifas bancárias - boletos”).
- Impacto: A categoria financeira selecionada será atribuída a todas as despesas de taxa geradas, garantindo que, nos relatórios financeiros e contábeis, esses custos estejam corretamente classificados. Isso elimina a necessidade de recategorizar manualmente várias pequenas despesas; tudo já sai classificado de acordo com sua escolha, facilitando a análise de custos financeiros.
Forma de Pagamento da Taxa:
- Regras de preenchimento: Obrigatória ao ativar. Defina qual forma de pagamento o sistema deve atribuir às despesas de taxas geradas. Geralmente, essa forma de pagamento deve refletir como a taxa é paga na prática. Na maioria dos casos, taxas de serviços bancários/gateways são debitadas automaticamente do valor recebido, ou seja, você não faz um pagamento separado – o valor já entra líquido. Portanto, você poderia selecionar algo como “Débito em Conta”, “Desconto automático” ou uma forma de pagamento semelhante a “Dinheiro” para representar dedução direta. Observação: o sistema filtrará opções inconsistentes – por exemplo, se a conta não for do tipo cartão, não permitirá escolher "Cartão de Crédito" como forma de pagamento da taxa, pois não faria sentido pagar taxa de boleto com um cartão.
- Impacto: A forma de pagamento aqui define o comportamento da baixa da despesa. Se você selecionar uma forma que afeta imediatamente o saldo, como "Dinheiro" ou "Débito em Conta", o sistema já considerará a despesa como paga no momento em que lançá-la (reduzindo o saldo da conta). Isso geralmente é o desejável, já que a taxa já foi deduzida do seu recebimento. Em relatórios de fluxo de caixa, por exemplo, já aparecerá o valor líquido correto na data do recebimento. Se selecionasse uma forma de pagamento a prazo (não usual aqui), apareceria como pendente a pagar, o que não corresponde à realidade. Portanto, escolha uma forma que indique pagamento imediato (a maioria opta por "Dinheiro" ou uma específica como "Débito em Conta").
Departamento: (visível apenas se sua empresa utiliza departamentos e a categoria financeira escolhida exigir um departamento)
- Regras de preenchimento: Caso o campo seja exibido e marcado como obrigatório, selecione o departamento ao qual essas despesas de taxa devem ser alocadas. Por exemplo, você pode atribuir tarifas bancárias ao departamento “Financeiro” ou talvez “Vendas” (se preferir atribuir custo de recebimento às vendas), dependendo da estrutura de centros de custo da sua empresa. Se não fizer controle por departamento, esse campo não aparecerá.
- Impacto: Garante que as despesas sejam atribuídas corretamente nos relatórios departamentais. Empresas que fazem apuração de resultado por departamento/célula devem classificar até mesmo essas pequenas despesas. Assim, por exemplo, você pode ver quanto o departamento Financeiro gastou em tarifas bancárias, ou imputar as taxas de cartão ao departamento Vendas se entender que é um custo da área comercial. Essa alocação acontece automaticamente nos lançamentos gerados.
Outras configurações de taxa: Conforme o tipo de conta e integrações ativas, podem aparecer configurações adicionais nessa seção:
- Tipo de Geração da Despesa: Permite definir se cada taxa será lançada como uma despesa individual (por transação) ou consolidada. Por Transação significa que cada evento de cobrança de taxa gerará um lançamento separado. Consolidado Mensal somaria todas as taxas em um único lançamento por mês (ou outro período). Escolha conforme sua preferência de controle: individualizado dá mais detalhe; consolidado reduz o número de lançamentos.
- Gerar Taxa de Cancelamento: Em alguns meios de pagamento, há cobrança de taxa quando um pagamento é estornado ou cancelado. Se essa opção for exibida, você pode habilitar “Sim” para que o sistema também lance automaticamente uma despesa caso ocorra um cancelamento de recebimento que gere custo. Pode aparecer um campo adicional para configurar o Tipo da Taxa de Cancelamento (percentual ou valor fixo) e possivelmente um valor padrão para essa taxa. Exemplo: Algumas plataformas cobram, por ex., 100% da tarifa normal mesmo em caso de estorno – o sistema então replicaria isso como despesa caso você cancele uma venda/recebimento.
Impacto: Essas configurações adicionais, se utilizadas, seguem a mesma lógica – automatizar lançamentos e manter o financeiro alinhado. Por exemplo, se optar por consolidar mensalmente, você verá um único lançamento agrupado ao fim do mês com a soma de todas as tarifas daquele período (facilitando conciliação bancária com extratos que já trazem somatórios mensais, mas perdendo detalhamento individual). Já a taxa de cancelamento, se ativada, evitará que você esqueça de lançar a despesa quando um recebimento for estornado e o provedor cobrar algo por isso.
Impacto (continuação): Com a geração automática de taxas configurada adequadamente, você não precisará lançar manualmente as tarifas deduzidas dos seus recebimentos – o sistema cuidará disso, mantendo seu saldo real sempre ajustado ao saldo contábil e facilitando a conciliação. No Financeiro, as despesas serão registradas no Contas a Pagar como já pagas (caso configure forma à vista), representando a baixa no extrato. Em Vendas, embora não haja impacto direto, você passa a ter uma visão clara da margem líquida das vendas, pois as taxas sobre os recebimentos são registradas automaticamente, permitindo cálculo de lucro líquido de cada venda ou de cada meio de pagamento de forma precisa.
Observação: Essa seção é especialmente importante para contas de gateway de pagamento (como ASAAS, Cora, MercadoPago) e outras fintechs, onde cada recebimento sofre desconto de taxa. No BomControle, inclusive, alguns casos são obrigatórios: se você configurar uma conta ASAAS, o sistema exige que você preencha fornecedor e categoria de tarifa antes de salvar, mesmo que não ative a opção de gerar taxa, justamente para garantir que, quando uma tarifa ocorrer, o lançamento possa ser feito. Essa medida assegura que nenhuma taxa fique sem registro. Portanto, sempre cadastre um fornecedor e categoria adequados para essas contas. Garanta também que o fornecedor selecionado pertença à mesma empresa da conta (cadastros de fornecedor são por empresa) e que a categoria financeira e departamento escolhidos estejam ativos e visíveis para a empresa, caso contrário o sistema não permitirá salvar a configuração.
10) Seção – Remessa de Pagamento (Pagamentos via Arquivo CNAB)
Figura 10 - Imagem da tela – Seção Remessa de Pagamento

Se o banco permite realizar pagamentos a terceiros via arquivo de remessa (CNAB) – por exemplo, pagamento de fornecedores ou funcionários em lote – esta seção será exibida. Com a Remessa de Pagamento configurada, você poderá gerar, pelo BomControle, arquivos padrão CNAB para pagar múltiplos títulos de uma só vez no seu internet banking, agilizando o Contas a Pagar.
Gerar remessa de pagamento?:
- Regras de preenchimento: Alternador Sim/Não. Marque “Sim” se deseja utilizar esta conta para fazer pagamentos via arquivos bancários (conhecidos como remessa CNAB de pagamento). Se você não for usar essa funcionalidade, deixe “Não” – a seção permanecerá oculta ou inativa. Ao ativar “Sim”, campos adicionais referentes ao convênio de pagamentos serão exibidos.
- Impacto em outros módulos: Ao habilitar, no Financeiro > Contas a Pagar será possível selecionar múltiplos lançamentos (despesas, fornecedores a pagar, folha de pagamento) e, através de uma opção, gerar um arquivo de remessa que inclui todos os pagamentos selecionados. Esse arquivo, no formato CNAB padronizado pelo banco, poderá ser importado no portal do seu banco para executar os pagamentos em lote. Sem a remessa configurada, todos os pagamentos teriam que ser efetuados manualmente um a um no banco; com a remessa, o processo é centralizado. Observação: Essa configuração não impacta o módulo de Vendas ou Notas Fiscais, pois trata de pagamentos saindo da sua empresa (fornecedores/funcionários), mas afeta o fluxo de caixa geral, facilitando e registrando pagamentos de forma integrada.
Número da Remessa Atual:
- Regras de preenchimento: Informe o número sequencial do último arquivo de remessa de pagamento gerado para esta conta. Se esta for a primeira vez (nunca enviou remessa de pagamento), coloque 0 (o sistema então entenderá que o próximo será 1). Se você já utilizava outro sistema ou processo e sabe que o último arquivo enviado ao banco tinha, por exemplo, número 5, informe 5 – assim o BomControle numerará o próximo arquivo como 6. Esse número é controlado pelo banco para evitar processamento duplicado de um mesmo arquivo (número de remessa repetido costuma ser rejeitado).
- Impacto: Sempre que você gerar um arquivo de remessa de pagamento pelo BomControle, o sistema usará este número como base e o incrementará automaticamente para o arquivo seguinte. Por exemplo, se estiver 5 e você gerar uma remessa, o arquivo gerado será marcado como número 6 e o campo no cadastro pode ser atualizado para 6. Isso mantém a continuidade esperada pelo banco. As instituições financeiras conferem esse sequencial – se você enviar dois arquivos com o mesmo número, o segundo pode ser ignorado ou causar alerta de duplicidade. Portanto, preencher corretamente inicialmente (e não alterar depois manualmente) garante a conformidade do processo.
Convênio Fornecedor: (exibido apenas para bancos que exigem convênios separados por tipo de pagamento)
- Regras de preenchimento: Informe o código de convênio de pagamentos a fornecedores fornecido pelo banco, se aplicável. Alguns bancos (como Banco do Brasil, Bradesco) têm convênios distintos para pagamentos de fornecedores e pagamentos de salários. Nesse caso, o banco fornece dois códigos de convênio. Preencha aqui o referente a fornecedores (pagamentos comuns, TED, DOC, boletos de fornecedores, etc.). Geralmente é um número de 6 a 8 dígitos, mas pode variar. Se seu banco não separa convênio por tipo de pagamento (muitos usam um convênio único) ou se você não vai fazer pagamento de fornecedores por esse método, este campo pode ficar vazio ou não aparecer.
- Impacto: Quando preenchido, o BomControle usará este código ao gerar o header dos arquivos de remessa de pagamentos a fornecedores, garantindo que o banco identifique corretamente o perfil de pagamento. Se o banco espera convênios distintos e você não informar (ou informar errado), o arquivo pode ser rejeitado ou os pagamentos não ocorrerem corretamente. Esse convênio não afeta nada em Vendas; é puramente para a formatação do arquivo de pagamentos.
Convênio Funcionário: (exibido apenas se aplicável, similar ao anterior)
- Regras de preenchimento: Informe o código de convênio para pagamento de funcionários (folha de pagamento) associado a esta conta, caso o banco utilize convênio separado para folha salarial. Se não for usar esta conta para folha de pagamento ou se o banco não fizer distinção, deixe em branco. Alguns bancos pedem convênio específico para créditos de salário, para seguir regras da FEBRABAN diferentes das de fornecedores.
- Impacto: Preencher este campo (quando exigido) permitirá que os arquivos de remessa gerados pelo BomControle atendam às especificações de pagamento de salários, evitando problemas de processamento no banco. Se for utilizado erroneamente ou deixado vazio quando necessário, as remessas de pagamento de funcionários podem ser rejeitadas. Se você não faz folha via arquivo bancário, não se preocupe com este campo.
Convênio: (exibido se o banco requer um único convênio geral ou se não há separação de convênio por tipo)
- Regras de preenchimento: Informe o código de convênio único para pagamentos via arquivo, caso seu banco utilize apenas um convênio para todas as transações. Em muitos bancos tradicionais, o convênio de cobrança (boletos) difere do convênio de pagamentos, então verifique a documentação do banco. Se não houver convênio específico (alguns bancos identificam apenas pela agência/conta), esse campo pode não existir.
- Impacto: Funciona como os anteriores, mas condensado em um só. O BomControle usará esse código para todas as remessas de pagamento geradas, seja fornecedor ou funcionário. É crucial para o banco reconhecer a empresa pagadora no arquivo.
Parâmetro de Transmissão: (exclusivo para Caixa Econômica Federal)
- Regras de preenchimento: Caso a conta seja da Caixa e você for gerar remessas de pagamento, informe o Parâmetro de Transmissão fornecido pela Caixa para o seu convênio de pagamento. Esse parâmetro é um código (geralmente de 2 dígitos) que indica a modalidade de transmissão – por exemplo, “21” para pagamentos via agência, “41” para lotes via internet, etc., conforme descrito no manual de convênios da Caixa. Se não for o caso (outro banco ou não usando remessa com a Caixa), deixe em branco.
- Impacto: A Caixa exige esse código no header do arquivo de remessa para direcionar corretamente o processamento. Sem ele, um arquivo enviado pode ser rejeitado por falta de identificação da modalidade. Quando preenchido corretamente, garante que os pagamentos sejam roteados conforme o combinado com a Caixa (por exemplo, centralizador X, via agência Y, etc., de acordo com seu contrato).
Impacto geral: Depois de configurados os campos acima e ativada a opção, você poderá no Financeiro > Contas a Pagar selecionar diversos títulos em aberto (despesas, contas de fornecedores, salários) e usar a função Gerar Remessa para criar um arquivo de pagamento. O Número da Remessa será incrementado automaticamente a cada geração. Os campos de convênio inseridos garantem que o arquivo CNAB tenha todas as informações necessárias para o banco aceitar e processar os pagamentos. No módulo Financeiro, isso agiliza o trabalho: ao invés de entrar no internet banking e cadastrar vários pagamentos, basta importar um arquivo e efetuar a autorização dos débitos em lote. Esse processo não tem efeito direto em Vendas ou Notas Fiscais (pois estamos tratando de saída de dinheiro, não de recebimento), mas obviamente melhora a gestão de fluxo de caixa e pagamento de fornecedores, evitando atrasos e automatizando registros. O BomControle manterá registro dos pagamentos realizados via remessa, marcando as contas a pagar como pagas quando você der baixa após o retorno do banco.
Observação: Preencha e habilite esta seção apenas se você realmente for utilizar a troca de arquivos de pagamento com o banco. Muitos pequenos negócios não utilizam essa funcionalidade, preferindo pagar contas manualmente ou individualmente. Bancos maiores como Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa, Santander normalmente suportam e oferecem manuais detalhados para convênios de pagamento. Se você não possui os dados de convênio ou não tem certeza, consulte seu gerente bancário antes de habilitar – enviar arquivos com informações incorretas pode resultar em rejeição dos pagamentos pelo banco ou até bloqueio de segurança. Mantenha sempre sincronizado o número da remessa e teste com um ou dois pagamentos pequenos antes de usar em larga escala, garantindo que tudo esteja configurado corretamente.
11) Seção – Configurações PDV (Recebimento no Ponto de Venda)
Figura 11 - Imagem da tela – Seção Configuração PDV

Esta seção se aplica se você utiliza o PDV (Ponto de Venda) do BomControle para registrar vendas em balcão/loja física. Aqui definimos se a conta em questão aparecerá como opção de recebimento no PDV e de que forma.
Permite Recebimento no PDV?:
- Regras de preenchimento: Alternador Sim/Não. Marque “Sim” se deseja usar esta conta para receber valores diretamente no PDV (frente de caixa). Por exemplo, se esta conta for um Caixa de Dinheiro da loja, você quer que o vendedor possa selecioná-la ao registrar um pagamento em dinheiro. Da mesma forma, se for uma conta bancária que recebe vendas de cartão ou Pix, você pode habilitar para que as vendas pagas nesses meios sejam atribuídas a ela. Se marcado “Não”, os campos abaixo ficarão desabilitados e a conta não aparecerá nas telas do PDV como opção de recebimento.
- Impacto: Ativar essa opção integra a conta ao fluxo de caixa diário de vendas. Com “Sim”, ao registrar vendas no PDV, o usuário poderá escolher esta conta ao selecionar a forma de pagamento, garantindo que o valor entre na conta correta no sistema. Com “Não”, a conta fica oculta no PDV, servindo apenas para controles internos (pagamentos, extratos, etc.) e evitando confusão do operador de caixa. Essa distinção é útil, por exemplo, para não misturar no PDV contas que não fazem sentido lá (como contas de pagamento de fornecedores, contas de empréstimos, conta de cartão corporativo de despesa, etc.).
Apelido no PDV:
- Regras de preenchimento: Opcional, mas recomendável se o nome da conta for muito longo ou pouco intuitivo para os vendedores. Aqui você pode definir um nome simplificado para exibição no PDV. Por exemplo, a conta chamada “Conta Corrente 1234-5 Banco X” pode ter o apelido “Banco X” ou “C/C Banco X”, enquanto uma conta de dinheiro chamada “Caixa Loja Centro” poderia ter apelido “Caixa Centro”. Limite de 200 caracteres. Se não preencher, o PDV exibirá o nome completo da conta, o que pode ser aceitável se já for curto/claro.
- Impacto: No módulo Vendas/PDV, ao selecionar a forma de pagamento, o sistema mostrará o apelido associado à conta para o operador de caixa. Isso torna a interface mais amigável e reduz erros na seleção. Internamente, no financeiro, nada muda – a conta continua identificada pelo nome oficial; o apelido é apenas uma etiqueta visual no PDV.
Formas de Recebimento:
- Regras de preenchimento: Lista múltipla de formas de pagamento que, quando utilizadas em uma venda, deverão ser vinculadas a esta conta. Selecione todas as formas de pagamento que cairão nesta conta ao serem recebidas. Exemplos de configuração:
- Para uma conta tipo Dinheiro (caixa físico): marque pelo menos “Dinheiro” (espécie). Opcionalmente, se nessa gaveta de caixa você também guarda cheques recebidos até depositá-los, poderia marcar “Cheque” também – assim, vendas marcadas como pagas em cheque entrarão como valor nessa conta até que você eventualmente transfira.
- Para uma conta Bancária onde caem os recebíveis de cartões: selecione “Cartão de Débito”, “Cartão de Crédito”. Normalmente, vendas no cartão têm um prazo (D+1, D+30) para cair na conta, mas o BomControle registra desde já como a receber nessa conta. Você também poderia marcar “Pix”, caso os Pix de vendas sejam creditados diretamente nessa conta bancária, e “Depósito/Transferência” se vendas nessa modalidade forem para esta conta.
- Para uma conta Digital/Gateway (ex.: ASAAS, MercadoPago): selecione as formas correspondentes que essa plataforma processa, por exemplo “Boleto” (se os boletos do ASAAS cairão nessa conta) ou “Cartão de Crédito” (se você processa pagamentos via cartão nessa plataforma e o saldo vai pra conta ASAAS).
- Importante: Você pode marcar múltiplas formas para a mesma conta. Certifique-se apenas de que uma mesma forma de pagamento não esteja atribuída a duas contas diferentes simultaneamente, para não haver ambiguidade no PDV. Por exemplo, se “Dinheiro” está marcada para “Caixa Loja 1”, não marque também para “Banco Conta Corrente”, senão o sistema não saberá para onde lançar uma venda em dinheiro (em geral o sistema pode impedir duplicidade de forma).
- Impacto: Essa configuração determina como o PDV direciona os valores recebidos. Quando o vendedor registra um pagamento e escolhe uma forma de pagamento, o BomControle automaticamente lança o valor na conta vinculada a essa forma. Por exemplo: se “Cartão de Crédito” estiver vinculado à conta Banco X - Conta Corrente, toda venda paga com cartão de crédito ficará registrada no financeiro como um valor a receber na conta Banco X. Posteriormente, quando você importar o extrato ou receber da operadora, você conciliará esses valores na conta Banco X. Se “Dinheiro” estiver vinculado à conta Caixa Loja, cada venda em dinheiro incrementa imediatamente o saldo dessa conta de caixa no sistema (pois dinheiro é disponibilidade imediata). Isso permite, por exemplo, conferir o saldo do caixa no final do dia pelo sistema e compará-lo com o dinheiro físico.
- Em termos de Financeiro, o BomControle cria lançamentos internos conforme essas regras: vendas no cartão viram lançamentos a receber na conta bancária (com data prevista de recebimento futura, se configurado assim), vendas em dinheiro entram como recebidas no caixa, e assim por diante. Isso automatiza a ponte entre Vendas e Financeiro, evitando ter que lançar manualmente as entradas de vendas no módulo financeiro depois.
Impacto geral: As configurações de PDV garantem que Vendas e Financeiro estejam integrados no que tange à entrada de valores. Ao final do dia, por exemplo, é fácil conferir: todas as vendas em Dinheiro terão aumentado o saldo do caixa físico correspondente, então você pode checar se o dinheiro no caixa bate com o saldo da conta no BomControle. Para cartões/Pix, as vendas aparecerão como valores a receber na conta bancária até o dia do crédito; quando o extrato for importado ou a conciliação realizada, o BomControle baixará esses valores, completando o ciclo. Isso não afeta diretamente a emissão de notas fiscais, mas indiretamente garante que, ao emitir uma NF de venda com determinada forma de pagamento, aquele valor esteja associado a uma conta específica internamente – o que mantém a consistência financeira e facilita auditorias.
Observação: Ative apenas as contas que fizerem sentido no PDV. Contas que não recebem diretamente de clientes não devem ser ativadas para PDV, para não confundir os operadores. Por exemplo, uma conta bancária usada apenas para pagar fornecedores, ou uma conta de Cartão de Crédito (que representa despesas da empresa) devem ficar com “Não” – assim elas não aparecerão como opção de recebimento nas vendas. Mantenha no PDV apenas contas de entrada de recursos de venda (caixas, contas onde caem cartões/Pix, etc.), garantindo um fluxo coerente.
12) Seção – Conciliação (Regras de Conciliação)
Figura 12 - Imagem da tela – Seção Conciliação

Nesta última seção, você pode configurar regras automáticas de conciliação bancária, definindo como o sistema deve reagir a determinados textos/descrições que apareçam no extrato da conta. O objetivo é que o BomControle reconheça lançamentos bancários recorrentes e atribua automaticamente categoria, histórico e até faça a baixa de lançamentos financeiros correspondentes, agilizando o trabalho do usuário.
Aqui, você cadastra essentially pares de "Texto do Extrato" e a interpretação correspondente no sistema. Por exemplo, pode definir que sempre que a descrição do extrato contiver "TARIFA TED" seja classificada como Tarifa Bancária - Despesa, ou que uma linha com "NETFLIX" seja classificada como Assinaturas - Despesa com fornecedor Netflix, etc.. Você pode criar várias regras, cada uma com um texto-chave e a classificação desejada (Categoria Financeira, e opcionalmente Fornecedor/Cliente e Centro de Custo). Há também a opção de indicar se a regra deve marcar o lançamento como conciliado automaticamente (pago/recebido) caso o texto corresponda 100%.
Regras de preenchimento: Para cada regra, informe:
Texto do Extrato: Uma palavra ou conjunto de caracteres que o sistema buscará na descrição/histórico dos lançamentos do extrato bancário. Deve ser algo característico e constante. Evite termos muito genéricos como “DEBITO” ou “CREDITO”, pois poderiam se aplicar a muitas coisas e classificar errado. Prefira termos específicos como nomes de empresas, siglas, códigos de transação específicos. Dica: Maiúsculas/minúsculas e acentos normalmente não importam, mas por garantia insira o termo exatamente como aparece com mais frequência.
Categoria Financeira: Selecione a categoria (receita ou despesa) para a qual esse lançamento deve ser classificado. Por exemplo, “Tarifa Bancária” (despesa financeira) para uma tarifa identificada, ou “Receita de Vendas” (receita) para identificar um tipo de crédito específico.
Fornecedor/Cliente: Opcionalmente, você pode atrelar um fornecedor ou cliente específico. Isso é útil se aquele texto identifica claramente uma empresa. Exemplo: extrato contém “NETFLIX*12345” todo mês; você pode querer vincular como Fornecedor “Netflix”.
Forma de Pagamento: Em alguns casos, pode-se pré-definir uma forma de pagamento para aquele lançamento (se for despesa, talvez “Débito em Conta”; se for um recebimento identificado, talvez “Transferência/Pix”). Não é obrigatório preencher.
Marcar como conciliado?: Haverá alguma opção (checkbox) indicando se o lançamento deve ser marcado como Pago/Recebido automaticamente caso corresponda à regra. Isso deve ser usado com cautela – geralmente marcamos conciliado auto apenas se temos certeza que aquele lançamento do extrato corresponde a algo já registrado no sistema. Por exemplo, se você tem uma despesa fixa de aluguel cadastrada todo mês, e no extrato vem “ALUGUEL PRÉDIO”, você pode ter lançado no contas a pagar e quer que ao bater esse texto, além de categorizar, o sistema dê baixa nessa despesa automaticamente. Para isso funcionar, o valor do lançamento também deve casar com o valor da despesa aberta, e a opção de auto-conciliação deve estar ativada.
Impacto: Uma vez criadas as regras, quando você importar ou receber automaticamente um extrato para essa conta, o BomControle vai ler cada linha/descritivo e, ao encontrar um texto que contenha o padrão definido em uma regra:
Ele atribuirá automaticamente a Categoria Financeira escolhida a esse lançamento do extrato. Portanto, na tela de Conciliação, em vez de ficar “Sem classificação” ou com categoria genérica, já aparecerá a categoria certa. Se você também definiu Fornecedor/Cliente, o sistema já vincula essa informação ao lançamento. Isso diminui bastante o trabalho manual de classificação linha a linha.
Se a opção de marcar como conciliado estiver ativa e as condições forem cumpridas (texto confere e possivelmente valor exato confere com alguma conta a pagar/receber aberta), o sistema poderá já dar baixa automaticamente no lançamento financeiro correspondente ou marcar o item como conciliado. Por exemplo, suponha que todo mês você lança no BomControle uma despesa “Energia Elétrica” de R$ 500 com vencimento dia 10. Quando o débito da conta de luz aparecer no extrato (digamos com texto “ENERGISA” ou algo assim), a regra identifica e pode automaticamente casar aquele débito com a despesa “Energia Elétrica” em aberto, marcando-a como paga no sistema. Assim, você nem precisa manualmente conciliar – já vem conciliado.
As regras não afetam diretamente Vendas, mas podem facilitar identificar depósitos de clientes. Por exemplo, se uma venda foi paga via Pix e no extrato vem algo como “Pix João Silva”, você poderia ter uma regra que procure “PIX” e classifique como Recebimento de Vendas. Ainda assim, a conciliação ideal de vendas acontece ligando pelo identificador único ou valor exato do pedido, não apenas pelo texto – portanto, use as regras como auxílio, não garantia.
As regras também não alteram nada na emissão de Notas Fiscais, porém manter a conciliação bancária organizada impacta a contabilidade das receitas e despesas que sustentam aquelas notas. Ou seja, se todas as entradas de venda estão conciliadas e categorizadas, você consegue confirmar que as notas fiscais emitidas têm os correspondentes recebimentos no banco, e o financeiro está consistente com o faturamento.
Observação: Utilize as regras de conciliação para automatizar o que for previsível e recorrente. É um aprendizado contínuo – comece criando regras para despesas e receitas fixas (como água, luz, internet, aluguel, tarifas bancárias padrão) onde o texto no extrato é sempre similar. Evite regras muito genéricas que possam pegar casos indesejados. Com o tempo, conforme você importa extratos e identifica descrições repetitivas, ajuste ou crie novas regras. Lembre-se de que alguns lançamentos (como compras com cartão) podem vir abreviados ou com códigos; talvez não valha a pena criar regra se não for consistentemente igual. Mas para muitas coisas, essa ferramenta poupa tempo enorme. A ideia é que, depois de alguns meses refinando, sua conciliação bancária fique quase toda automática, restando poucos itens para tratar manualmente.
Concluindo o Cadastro
Após preencher todas as seções pertinentes para esta conta bancária (Dados Básicos e demais configurações conforme o tipo de conta e serviços utilizados), clique em Salvar. O BomControle irá armazenar todas as configurações e a conta estará pronta para uso no sistema. Em resumo, a partir desse momento:
Você poderá selecionar a nova conta nas telas de lançamentos financeiros (Contas a Pagar/Receber, Movimentações), definindo de qual conta o dinheiro sai ou em qual entra, conforme o caso.
Se habilitou Boletos e/ou Pix Cobrança, poderá gerar cobranças para clientes vinculadas a esta conta, seja faturando vendas no módulo Vendas ou criando cobranças avulsas no Financeiro. Os boletos/Pix seguirão os parâmetros que você configurou (carteira, convênio, chave Pix etc.).
Se configurou Extrato Automático ou integrou a conta, o BomControle passará a importar os extratos periodicamente, e você poderá utilizar as Regras de Conciliação para manter tudo conciliado facilmente.
Poderá usar a conta no PDV (caso habilitada), garantindo que as vendas de balcão sejam registradas corretamente na conta (caixa ou bancária) designada.
Mantenha os dados da conta sempre atualizados no cadastro. Em particular, fique atento à validade de certificados digitais (se utilizados) – renove e reenvie o arquivo antes que expire, para não interromper integrações. Se houver mudanças em convênios (por exemplo, você renegociou outro número com o banco, ou mudou a carteira de cobrança), atualize as configurações de boleto.
Com as configurações bem ajustadas, grande parte do trabalho manual de gestão financeira é reduzido, pois o sistema passa a automatizar lançamentos de receitas, despesas de tarifas, conciliações e integrações de forma eficiente. É recomendável periodicamente verificar se os extratos estão sendo importados corretamente e revisar os lançamentos conciliados, ajustando ou adicionando regras conforme necessário. Assim, você garante que o Financeiro e o Vendas do BomControle estejam integrados de forma robusta, espelhando fielmente a movimentação real da sua empresa.
Boa gestão! Com sua conta bancária cadastrada e configurada, você poderá aproveitar todas as facilidades que o BomControle oferece para automatizar a movimentação financeira, do faturamento ao controle de caixa, com confiabilidade e precisão.